6 maiores desafios do pastorado na atualidade

O ministério pastoral carrega consigo diversas responsabilidades, atribuições e funções. Para além de uma simples profissão ou ofício, o pastorado é uma vocação designada por Deus, e portanto, possui desafios gigantescos, mas grandes tesouros também.
Pastorear é um dos 5 ministérios deixados por Jesus e que são entregues aos seus filhos. Aqueles que possuem esse dom ministerial, ganham a função de cuidar das pessoas que os evangelistas trazem para a igreja. Eles também são responsáveis por administrar a igreja e ajudar os irmãos em suas necessidades espirituais, guiando-lhes à estatura de Jesus.
Da mesma forma que um pastor de ovelhas – que conduz, protege e alimenta seu rebanho – os pastores são os líderes de suas membresias, capacitados para ensinar, aconselhar e guiar os cultos do Corpo de Cristo no templo.
Contudo, apesar da beleza de suas vocações, os pastores enfrentam também grandes desafios. Continue lendo!
6 maiores desafios do pastorado na atualidade
A vocação pastoral em si já carrega consigo desafios intrínsecos. E quando falamos da atualidade, então, os desafios ganham uma nova cara e se personalizam. Veja a seguir 6 maiores desafios dos pastores na atualidade.
#1 Manter-se fiel aos princípios em um mundo de constante atualização
O mundo é outro – isso é incontestável – e as mudanças se encontram em todos os âmbitos da vida, podendo ser positivas ou negativas.
No lado das mudanças negativas é que o perigo se encontra. Com o tempo, aquilo que era princípio inegociável passou a se flexibilizar um pouco mais. Depois, o que parecia imutável, mudou de repente, fazendo inclusive com que valores importantíssimos se invertessem.
Nessa dinâmica de mudanças, um dos desafios do pastorado aparece: o de manter imutáveis os princípios cristãos mesmo em meio às constantes atualizações negativas, embora isso represente caminhar para o lado oposto. Jesus, nesse cenário, nos orienta a sermos sal e luz:
“Vocês são o sal da terra. Mas, se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.” (Mateus 5:13-14 – NVI).
Nesse quesito, o pastor – enquanto líder principal de sua congregação – tem papel fundamental e decisivo.
#2 Inovar dentro do contexto contemporâneo
Em contrapartida, mesmo que o “não amoldar-se aos padrões do mundo” seja indispensável (Rm 12:2), isso não quer dizer que a igreja precisa ficar parada no tempo, sem inovar ou se adaptar às novas realidades.
Quando falamos das mudanças negativas, a igreja possui sim a função de conservar tudo aquilo que é bom e que corre o risco de ser esquecido. Por outro lado, quando falamos das mudanças positivas, é dever da igreja estar em constante melhoria a fim de alcançar as gerações atuais e vindouras, bem como trabalhar com excelência para o Senhor da excelência.
Nesse contexto, o pastorado encontra outro desafio: inovar dentro do contexto contemporâneo – e essa inovação não tem a ver apenas com a estrutura do templo, mas em todas as áreas.
Desde a dinâmica dos cultos, passando pela comunicação com os membros e a forma de convidar pessoas para participarem dos cultos, a igreja deve se atualizar e otimizar seu trabalho. Afinal, a igreja também deve ser encarada do seu ponto de vista administrativo e estratégico.
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#3 Enfrentar o preconceito e o estereótipo ruim devido aos maus testemunhos
É uma realidade triste, mas também um dos desafios do pastorado que precisa ser enfrentado: estamos falando do preconceito e dos estigmas relacionados à imagem ruim do pastor, que se dá pelos maus testemunhos.
Nós sabemos que generalizar as situações não é o melhor caminho, mas, querendo ou não, muitas pessoas acabam se baseando em um caso específico e atribuindo o exemplo desse pastor em questão – o que demonstrou uma conduta incorreta – para aplicar a todos os outros.
Como consequência, vemos uma espécie de falso estereótipo sendo formado, o qual traz consigo outros males:
- pessoas com bloqueio de irem à igreja por terem uma imagem ruim do ofício pastoral;
- a desconfiança dos membros e, portanto, a falta de confiança nos pastores;
- falta de apoio e auxílio no trabalho do Reino dentro da igreja em questão;
- o nome de Jesus e a ideia do cristianismo acaba sendo distorcida.
Por outro lado, embora os estigmas sejam inevitáveis, é função da igreja estabelecer condutas exemplares e lutar contra os maus testemunhos dentro do Corpo de Cristo.
#4 Falta de comprometimento dos membros
Um dos desafios mais dolorosos para todo pastor é a falta de comprometimento dos membros para com a igreja.
Seja pelo desânimo, pelas frustrações ou pelo mero cansaço que bate à porta, há sempre uma parcela de pessoas dentro da igreja que acabam afrouxando um pouco os seus laços com a obra a ser feita, e vão se distanciando.
Depois de um tempo, certa pessoa que era um grande líder, passa a aparecer apenas em alguns cultos, esporadicamente, sem mais honrar o compromisso que tinha com Deus e com as pessoas pelas quais zelava. O pastor, no meio de tudo isso, sofre a perda de um apoio significativo.
É certo que um bom pastor sempre vai atrás de suas ovelhas, até encontrar aquela perdida das outras 99. Porém, quando se trata de líderes já maduros na fé que desprendem de seus compromissos com o Reino, a dor já se torna outra, e acaba por se tornar um dos grandes desafios do pastorado na atualidade.
Cabe à equipe da igreja, então, fortalecer o apoio ao seu pastor e levantar novos líderes e voluntários que desejem se comprometer de verdade com a obra do Reino.
Leia como lidar com os membros “cansados” da igreja.
#5 Cobranças excessivas
As cobranças podem vir dos membros, das pessoas de fora, dos líderes, dos voluntários, dos novos convertidos ou de qualquer outro. A questão é que, embora os pastores continuem sendo seres humanos como todos os outros, sua posição de autoridade os submete a críticas e cobranças excessivas demais, como se suas vocações lhe impedissem de falhar ou ficarem desanimados.
O que vemos então, é pastores se esforçando para trabalharem com excelência mesmo tendo que enfrentar críticas sem piedade e cobranças para manterem-se sempre de pé. Aliás, os pastores possuem a função de cuidar, mas isso não anula o fato de que também precisam ser cuidados por outrem.
O desafio encontrado, por fim, é a manutenção de uma postura e conduta exemplares de um homem/mulher de Deus, junto ao lembrete constante de que pastores ainda são seres humanos normais, sujeitos a erros e vulneráveis como qualquer outra pessoa.
Leia nosso artigo sobre como cultivar a saúde mental no pastorado e descubra como unir trabalho dedicado evitando o burnout.
#6 Trânsito de pessoas
Por último, mais um dos desafios do pastorado na atualidade que, infelizmente, tem se tornado cada vez mais comum nos mais diversos lugares. É aquele tal de:
- Essa igreja já não me servia mais, por isso eu fui para outra;
- Aqui eu já não me sentia amado, então visitei outra denominação e me encontrei lá;
- Naquela igreja me ofereceram um cargo, aqui eu nunca tive uma oportunidade.
E assim por diante. O trânsito de pessoas de dentro da sua igreja para outra, é realmente um desafio que precisa ser enfrentado com sabedoria.
Apesar de muitas situações dessas não terem jeito mesmo – considerando que há pessoas que se decidem fortemente – algumas ações a serem feitas para o enfrentamento desse desafio, são:
- Estruturar muito bem os discipulados e as células, para que os relacionamentos sejam fortalecidos e as pessoas sejam instruídas conforme a Palavra;
- Ensinar aos membros a cultura da honra e da aliança;
- Orar pela sua membresia;
- Não se deixar abalar pelas perdas, mas permanecer trabalhando com dedicação.
Nós sabemos que essa situação é difícil. Entretanto, pastor, você não está sozinho!
Pastorado & Gestão de igrejas
E aí, quais desses desafios você enfrenta na sua igreja? Pastores que desejam vencer seus desafios, consequentemente prezam por uma gestão excelente de suas igrejas, concorda?
Contudo, é necessário que você compreenda que, embora o pastor sênior da igreja esteja no topo da hierarquia de autoridades em uma igreja, a responsabilidade de gerenciar o ministério – e todas as esferas que o envolvem – não é apenas deles.
Muito pelo contrário. Leia nosso artigo específico sobre o pastor na gestão da igreja e descubra as atribuições do pastorado na gestão.
Uma coisa, porém, é incontestável: são os pastores a primeira linha de frente em uma igreja. Assim, para facilitar o seu trabalho e otimizar os processos administrativos – bem como financeiros, gestão de células, gestão de membresia, de ensino e de comunicação – nós queremos te ajudar. Conheça o Atos6!
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