7 aspectos de um pastoreio bíblico de excelência

Para você, o que define um pastoreio de excelência? Pastores excelentes são aqueles que estão à frente de igrejas enormes? Os que plantam diversas obras em vários lugares? Ou talvez sejam os pastores que perseveram na mesma igreja há muito tempo, sem desistir?
O que exatamente podemos definir como excelência no pastorado?
O ofício de um pastor vai muito além de cuidar de uma igreja e instruir os membros dela ao caminho certo. Ser pastor, na realidade, consiste em sacrificar uma vida toda em prol do trabalho integral no Reino do Senhor, conduzindo os irmãos à estatura de Cristo e com o intuito de cumprir o Ide de todo o coração.
Tendo isso em vista, um pastor excelente é aquele que cumpre a sua missão nos padrões da Palavra. Caso contrário, o trabalho é muitas vezes em vão, sem fundamento ou valia. Para sermos sinceros, um pastor que não corresponde ao que a Bíblia diz que é o Caminho, só engana a si mesmo e, infelizmente, também aos seus membros.
O pastoreio bíblico
Na carta de Paulo a Tito, conseguimos enxergar claramente as características esperadas de um pastor de excelência, conforme a vontade de Deus. Cabe ainda ressaltar que, apesar da modernidade que as igrejas adotaram ao longo do tempo – o que é ótimo, por sinal – ainda assim os princípios e requisitos de um pastor devem continuar os mesmos.
Conheça agora os 7 aspectos de um pastoreio de excelência, moldado conforme as escrituras. Boa leitura!
#1 Caráter irrepreensível
“Devem ser escolhidos homens irrepreensíveis, casados com uma só mulher, que os seus filhos sejam crentes e não tenham fama de dissolutos, nem de desobedientes.” (Tito 1:6 – NVI).
Primeiramente, precisamos esclarecer: pessoas que preservam um caráter irrepreensível não são 100% perfeitas ou santas. Como seres humanos, certamente estamos sujeitos a sofrimentos e falhas, considerando que estamos no mundo.
Em contrapartida, ter um caráter como o de Jesus consiste em imitar as suas ações e seguir os seus passos, buscando a santidade todos os dias no conhecimento do Senhor e na prática da Palavra. Assim, para que você seja um exemplo de conduta para os seus membros – enquanto pastor – é necessário que eles vejam as virtudes de Jesus em você primeiro.
#2 Responsabilidade e temor pela Obra
“Convém, com efeito, que o pastor seja sem mancha, visto que é um responsável da casa de Deus. Não deve ser altivo, nem irritar-se facilmente; não deve ser dado a bebidas alcoólicas, nem meter-se em disputas violentas ou entregar-se à ganância e a especulações desonestas.” (Tito 1:7 – NVI).
A forma de agir do pastor mediante à obra e a igreja que o Senhor colocou nas mãos dele, revela muito sobre sua responsabilidade e temor – à Deus e ao seu compromisso com o Reino.
Tendo isso em vista, pastores que desejam preservar um pastorado bíblico e de excelência, preocupam-se com os membros, com os detalhes da igreja em todas as esferas que a compõem, e com o crescimento e frutificação constante dela.
#3 Coração servo
“Deve antes ser dado à hospitalidade, zeloso por tudo o que é bom. Deve ser equilibrado e justo, sabendo dominar os seus sentidos, e ter uma vida submetida à vontade de Deus.” (Tito 1-8 – NVI).
Embora o pastorado confira uma posição de autoridade às pessoas que recebem esse ministério, não significa que a atitude dos pastores será de superioridade ou dominação. Muito pelo contrário, aqueles que anseiam por um pastoreio de excelência, compreendem que são apenas servos e instrumentos nas mãos do Senhor para que a vontade Dele seja cumprida,
A partir daí, todas as ações tomadas pelo pastor serão de submissão à Deus e em prol daquilo que é maior e mais precioso. Essa vida, nesse ponto de vista, passa a ser uma vida de renúncias e sacrifícios, mas que certamente valem muito a pena.
#4 Organização e dedicação na gestão da igreja
Enxergar a igreja no seu ponto de vista espiritual e sagrado é indispensável. No entanto, no pastoreio de excelência, deve-se compreender que toda igreja – assim como em ambiente corporativo – deve ser bem estruturada e administrada. Estamos falando da boa gestão de igrejas.
Enquanto organizações com direitos e deveres, as igrejas estão sujeitas a passar por complicações burocráticas e jurídicas caso não cumpram aquilo que deve ser feito mediante à lei. E ainda para além disso, todas as esferas da igreja precisam ser bem gerenciadas, para que a igreja possa cumprir seu propósito com excelência.
Assim, tanto a gestão de membros, quanto a de células e pequenos grupos, a gestão de ensino e a gestão financeira – que por sinal pode ser uma fonte de problemas caso não seja bem estruturada – todas essas áreas precisam de zelo.
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#5 Sabedoria e conhecimento
“Que se mantenha firmemente apegado à palavra de Deus, tal como foi ensinado, para que se torne capaz de encorajar os outros pelo ensino da recta doutrina, e ao mesmo tempo convencer os que se opõem.” (Tito: 9 – NVI).
A sabedoria de um pastor precisa ser aplicada tanto na gestão da igreja, quanto na sua forma de conduzir os membros em direção à verdade também.
Infelizmente, muitos pastores são ótimos administradores da igreja enquanto organização com direitos e deveres, mas acabam por falhar na instrução da Palavra. A sabedoria, nesse contexto, se encaixa no dedicar-se ao estudo das escrituras e no temor ao pregar e guiar as pessoas conforme o que está escrito.
#6 Trabalho em equipe
Não importa quantas habilidades o pastor sênior da igreja possua, nenhuma congregação – independente do seu porte e quantidade de membros – pode ser administrada e cuidada por apenas uma pessoa.
Aqueles que preservam um pastoreio de excelência reconhecem e perseguem isso com dedicação. Esses são os pastores dispostos a montar equipes de liderança e voluntariado, e que, assim, tornam-se ótimos coordenadores e distribuidores de funções e tarefas.
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#7 Posição
O último aspecto de um pastoreio bíblico e que cultiva a excelência é a posição.
Diferente da dominação ou da superioridade, os pastores com posição sabem que dependem de Deus e que precisam da ajuda de sua equipe e colaboradores. A diferença, porém, é que eles não se deixam influenciar pela opinião negativa das pessoas ou por palpites que o desviem da visão da igreja.
Dessa forma, a excelência é encontrada no equilíbrio entre a humildade em aceitar ideias e sugestões, e a posição de também saber falar “não”, quando essas fogem do propósito principal.
Pastorado & Gestão de igrejas
E aí, o que achou desses 7 aspectos de um pastoreio bíblico e de excelência? Qual deles ainda falta a você?
Pastores que prezam por um pastorado de excelência, consequentemente também prezam por uma gestão excelente de suas igrejas, concorda?
Contudo, é necessário que você compreenda que, embora o pastor sênior da igreja esteja no topo da hierarquia de autoridades em uma igreja, a responsabilidade de gerenciar o ministério – e todas as esferas que o envolvem – não é apenas deles. Muito pelo contrário. Leia nosso artigo específico sobre o pastor na gestão da igreja e descubra as atribuições do pastorado na gestão.
Uma coisa, porém, é incontestável: são os pastores a primeira linha de frente em uma igreja. Assim, para facilitar o seu trabalho e otimizar os processos administrativos – bem como financeiros, gestão de células, gestão de membresia, de ensino e de comunicação – nós queremos te ajudar. Conheça o Atos6!
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