O pastor na gestão da igreja | Delegar e monitorar

Quais são os papéis exercidos pelo pastor na gestão da igreja? Sabemos que uma igreja não pode ser administrada integralmente por uma só pessoa, por isso, é importante definir as funções do pastor de forma clara e específica: delegar e monitorar.
Certamente, realizar a gestão de uma igreja não é uma tarefa fácil. Há inúmeros fatores envolvidos e diversas atribuições a serem executadas para que a igreja seja bem administrada e se torne bem-sucedida.
Nesse contexto, quando a igreja trabalha com um planejamento estratégico e uma organização gerencial e administrativa da congregação, a gestão da igreja como um todo se torna uma tarefa menos complicada e mais eficiente. E o pastor, dentro desse cenário, não sai sobrecarregado.
Nesse artigo, mostraremos a você quais são as funções do pastor na gestão da igreja, bem como as atribuições que envolvem cada uma e os próximos passos a serem seguidos pelos pastores auxiliares, pelos líderes, e assim por diante. Acompanhe:
Os papéis do pastor na gestão da igreja
Como já falamos, em nenhuma igreja – seja ela uma igreja de pequeno ou grande porte – o pastor deve executar a gestão sozinho.
Mesmo nas igrejas pequenas, onde é possível e de certa forma até viável fazer isso, o pastor não deve se sobrecarregar assumindo todas as funções da gestão de sua congregação – finanças, membros, células, departamentos, ensino – considerando que, conforme a igreja cresce, o pastor deve se adequar a delegar funções e monitorá-las.
Por isso, independentemente do tamanho da igreja e da quantidade de membros, o pastor deve focar e executar com excelência suas duas principais funções: delegar e monitorar.
Veja cada uma delas detalhadamente. Boa leitura!
#1 Delegar
O delegar se relaciona com a distribuição de tarefas aos líderes e voluntários da igreja.
Primeiramente, é importante compreendermos que as funções dos pastores sênior precisam estar diretamente relacionadas às questões centrais e mais importantes da igreja como um todo.
Não é coerente que o pastor principal da igreja esteja profundamente envolvido nos detalhes do planejamento de um evento infantil da congregação, por exemplo.
Nessa situação, a função do pastor seria apenas aprovar a ideia central do projeto e consentir que o líder do departamento infantil e seus voluntários tenham espaço para organizar e executar esse hipotético evento.
O pastor Jorge Monteiro – pastor e empresário especialista em planejamento estratégico para grandes empresas e para igrejas – exemplifica esse aspecto através do seguinte esquema:
- Os pastores sênior possuem uma responsabilidade direcional e estratégica. São eles que dão o aval para tudo o que acontece dentro da igreja;
- Os líderes de departamento e pastores auxiliares possuem uma responsabilidade tática. São eles que conduzirão o que será feito em questão;
- Os voluntários da igreja possuem responsabilidades operacionais, é o que chamamos, de uma forma mais simples, “colocar a mão na massa”.
Nesse contexto, é muito importante que os pastores titulares das igrejas entendam a importância de cada um ter a sua própria função – que é importante para evitar sobrecarga de todas as pessoas envolvidas no processo.
Entretanto, há algumas informações extremamente importantes quando o assunto é delegar funções e tarefas. Acompanhe:
No momento de delegar, lembre-se:
- Distribua funções que sejam coerentes para cada líder ou pastor auxiliar. Tenha cuidado para que ninguém fique com muitas tarefas ou com a ausência delas;
- Seja sábio no momento de escolher as pessoas para quem as tarefas serão delegadas. Pare e reflita: essa pessoa tem perfil para executar essa função? Ela fará com excelência?
- Confie nas pessoas para quem você delegou tarefas. Esteja ciente de que eles precisam do espaço deles para trabalhar, e que às vezes eles não farão as coisas da mesma maneira que você faria.
#2 Monitorar
Quando falamos sobre o pastor na gestão da igreja, a função de monitorar é igualmente importante à função de delegar. As duas são peças chaves para uma gestão comprometida e eficaz.
Além disso, essas duas atribuições estão diretamente ligadas uma à outra, sendo inclusive, complementares entre si.
Pense comigo: o que adiantaria se eu delegasse com maestria todas as funções e tarefas a serem desempenhadas dentro da igreja, mas não as monitorasse depois? Como eu saberia se o que está sendo feito está surtindo resultados ou não?
Por isso, monitorar é fundamental.
É claro que existe um modo correto de fazer isso, e que ele não tem nada a ver com aparecer de surpresa durante as reuniões de departamentos ou ensaios, por exemplo.
Monitorar sabiamente consiste na requisição de uma prestação de contas adequada e bem organizada de tempos em tempos. Além disso, o processo de monitoramento precisa estar atrelado a um posterior levantamento de problemas detectados e melhorias a serem feitas.
Claramente, esse levantamento não será feito individualmente pelo pastor principal da igreja, e sim pelos líderes responsáveis pelo departamento ou função delegada. O pastor, nesse processo, irá participar do processo de escolher a melhor alternativa de solução para o problema levantado, por exemplo.
Mas preste atenção: há alguns pontos muito importantes na questão do monitoramento, e que portanto, precisam ser percebidos atentamente:
No momento de monitorar, lembre-se:
- Exerça sua autoridade de líder, mas lembre-se de ser compreensivo no monitoramento de cada setor ou função da igreja;
- Faça os líderes e voluntários saberem que você se importa com os problemas enfrentados por eles e que está disposto a ajudar;
- Semelhantemente ao processo de delegar tarefas, é importante conceder espaço para cada líder desenvolver suas ideias e projetos livremente. É claro que as decisões mais importantes precisam passar pela sua aprovação, mas não deixe que a sua forma de monitorar impeça cada líder de exercer a autoridade que eles também têm.
Como facilitar todos esses processos?
A resposta é simples: conte com um sistema de gestão especializado em igrejas. Através de uma ferramenta como essa, você consegue simplificar e agilizar processos que anteriormente seriam feitos de forma manual.
E quando falamos em sistema para gestão de igrejas, você precisa conhecer o Atos6.
O Atos6 é a plataforma mais completa para sua igreja viver o seu propósito com excelência. Assim, em todos os aspectos que envolvem o gerenciar, os pastores não precisam estar sozinhos.
O sistema ainda conta com:
- Gestão financeira;
- de membros;
- de células;
- Gestão de ensino;
- Gestão de eventos;
- Aplicativo personalizado.
Saiba mais clicando no botão abaixo:
Gostou do nosso artigo? Comente aqui embaixo, queremos saber!
——————————————————————————————–
Leia também: Igrejas que crescem: 7 passos para transformar membros em líderes