7 erros de fluxo de caixa que a igreja não pode cometer
A gestão das finanças de uma igreja envolve múltiplos processos, pessoas, compromissos e prazos que devem ser respeitados com disciplina. Sem uma ferramenta de auxílio e uma equipe bem treinada, nesse caso, pode ser bem difícil administrar finanças com excelência.
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Dentre os fatores que devem ser observados e considerados para uma gestão financeira bem-sucedida, destacamos o chamado Fluxo de Caixa, do qual falaremos hoje.
Neste artigo, você vai descobrir o que é, do que é composto e quais são os principais erros cometidos pelas igrejas quando se trata de fluxo de caixa – todo o conteúdo passado pelo Sócio e Diretor Comercial e Financeiro do Atos6 – Mario Matos. Tá preparado?
Comecemos pelo fundamento:
Fluxo de caixa?
O fluxo de caixa nada mais é do que uma ferramenta que controla a movimentação de entradas e saídas de dinheiro do caixa da sua igreja, em outras palavras, tudo o que a igreja recebe e o que ela paga.
Para que o fluxo de caixa de uma igreja esteja sempre atualizado e sob controle, é necessário garantir registros detalhados de ganhos e gastos, com constância e disciplina. Nossa dica, é:
- Em igrejas grandes – em que todos os dias há movimentações financeiras – o ideal é que os registros sejam atualizados diariamente;
- Nas demais igrejas, recomendamos que os registros sejam atualizados no mínimo semanalmente, sem nunca deixar para fazê-lo apenas uma vez por mês, para evitar erros e problemas.
Todas as receitas e despesas – por menores que sejam – precisam ser registradas. O registro pode ser feito através de planilhas, mas pode ser otimizado através de uma plataforma de gestão digital. Conheça aqui o Atos6 – a plataforma de gestão específica para igrejas que tem ajudado mais de 400 igrejas no Brasil!
Mas cuidado, o fluxo de caixa não se resume ao registro.
O que compõe o fluxo de caixa de uma igreja?
Tendo em vista que o fluxo de caixa é um instrumento/ferramenta que controla as movimentações financeiras, apenas o registro não é tudo. Dentre as etapas que compõem o fluxo de caixa de uma igreja, temos:
- Além de registrar entradas e saídas, é preciso analisar diariamente o saldo do seu caixa, a fim de estar sempre por dentro de como ele está;
- Dentro da situação em que o saldo de caixa se encontra, é possível tomar decisões sobre investimentos e aplicação de recursos ou então sobre a necessidade de capital de giro.
Um fluxo de caixa correto conta com registro, análise e tomada de decisão. Sem que as outras duas etapas ocorram, ele se torna inútil – visto que o controle existe para que ações sejam feitas.
Levando isso em consideração, concluímos que fluxo de caixa e controle de caixa são duas coisas diferentes! Enquanto que o controle de caixa é um mero instrumento de controle, o fluxo de caixa é um instrumento de gestão completa.
Igrejas que só controlam seu caixa apenas registram o que aconteceu, em contrapartida, igrejas que contam com fluxo de caixa analisam seu passado, presente e futuro, a fim de que projeções reais sejam feitas, decisões assertivas sejam tomadas e a real saúde financeira da igreja permaneça clara.
7 erros de fluxo de caixa que a igreja não pode cometer
Agora que você já está por dentro do que é e o que compõe um fluxo de caixa, vamos te mostrar 7 erros que precisam ser evitados e que a sua igreja não pode cometer quando falamos desse tema. Continue lendo!
#1 Não controlar o fluxo de caixa
O crescimento financeiro de uma igreja se viabiliza começando pelo fluxo de caixa. Sendo assim, contar com um fluxo de caixa mas nunca consultá-lo e estar sempre por fora do que há nele é um problema grave, mas que infelizmente ocorre muito.
Seja pela falta de tempo, sobrecarga de tarefas ou falta de uma equipe treinada e de confiança, muitos pastores ficam alheios ao que acontece nas movimentações financeiras da igreja e, como consequência, acabam sendo abalados com dívidas ou perdem oportunidades únicas.
Nossa dica para fazer isso parar de acontecer é que você recrute pessoas de confiança, com habilidade e – de preferência – com experiência, para que cuidem do fluxo de caixa com você e te mantenham a par de tudo o que está acontecendo.
Leia nosso artigo sobre 8 requisitos fundamentais para quem deseja servir na administração financeira da igreja e saiba o que procurar!
#2 Não atualizar o fluxo de caixa com periodicidade
Atualizar movimentações financeiras mensalmente é um erro bem discreto e bem comum.
Por acharem que é suficiente, muitas igrejas apenas atualizam receitas e despesas ao final de cada mês, o que gera erros, caixas que não batem, dores de cabeça e incertezas. Afinal, é fácil esquecer de alguma coisa que foi paga ou recebida em um período de longos 30 dias, não é?
Para evitar esse erro, nós ressaltamos: atualize seu fluxo de caixa, no mínimo, semanalmente. Assim você não esquece de lançar nada e evita imprevistos.
#3 Não categorizar os lançamentos do caixa ou usar categorias genéricas
Guarde essas palavras com ênfase e, se preciso, anote com você: não adianta fazer lançamentos de todas as entradas e saídas se essas não estiverem categorizadas.
Pense comigo: como você irá lembrar, ao final do mês, sobre o que se refere a quantia X que você registrou lá pelo dia 08 mas esqueceu de categorizar? Isso só causará confusões que são desnecessárias.
Para evitar que isso aconteça, nossa dica é que você categorize todos os lançamentos com clareza e organização. As categorias genéricas também precisam ser eliminadas – quanto mais detalhes, melhor.
#4 Controlar pelo livro caixa
Muitas igrejas ainda executam gestão manual, através de papéis e registros escritos à mão. Mesmo que você já esteja habituado a esse sistema e até apegado a ele, precisamos alertar que essa prática pode ser uma fonte de erros e problemas que podem ser evitados.
Além do fluxo de caixa digital ser mais assertivo e organizado, ele também integra dados e permite que você tenha uma visão do passado, do presente e do futuro. Quando esse controle é feito à mão, a integração é ineficiente e os registros podem ser perdidos, o que inviabiliza as análises anteriores.
#5 Não separar o CPF do CNPJ
Pode parecer inofensivo, mas a mistura de gastos pessoais com gastos da igreja é um problema e tanto.
Faça a prova real: você já pagou com o seu cartão pessoal algo que era para a igreja ou vice-versa? Ora, nessa situação, a nota fiscal acaba saindo com seu CPF quando a compra foi para a igreja ou com o CNPJ da igreja quando a compra foi para você.
Para esclarecer isso, lembre: do seu CNPJ você vai ter seu Prolabore, essa que será a receita do seu CPF. Não misture as duas coisas!
#6 Ser muito otimista nas projeções
Apesar de vivermos pela fé e sabermos que os recursos da igreja pertencem a Deus, ser otimista em excesso nas projeções futuras pode ser bastante perigoso e se caracterizar como uma origem de dívidas.
Para evitar esse problema, lembre-se que contribuições inesperadas podem acontecer, mas que as despesas inesperadas SEMPRE vão acontecer. Por isso, mantenha os pés no chão para assegurar que nada fique no vermelho.
#7 Comprar ou investir por impulso
Dentre os erros de fluxo de caixa de uma igreja, esse último aqui todo mundo faz, mas também nega que faz.
As coisas que você deseja comprar para sua igreja e investir nela podem até ser necessárias, mas nem sempre são prioridades. Por isso, é importante saber discernir qual é o momento mais adequado para aplicar recursos.
Lembre-se de sempre consultar o seu fluxo de caixa e analisar profundamente todas as condições.
E aí? Qual desses erros de fluxo de caixa sua igreja tem cometido? Queremos te ajudar a mudar esse cenário!
Atos6 | A gestão financeira que a sua igreja precisa
Uma plataforma de gestão financeira nada mais é do que uma ferramenta digital que visa facilitar, otimizar e automatizar os processos envolvidos na gestão das finanças de uma igreja. Em outras palavras, ela te permite ter uma gestão profissional e credibilizada para movimentar recursos e administrá-los da melhor forma possível.
Assim, você evita todos erros de fluxo de caixa da igreja que falamos hoje e poupa trabalho desnecessário!
Leia mais vantagens dessa ferramenta:
E quando falamos de sistema de gestão para igrejas, precisamos mencionar o melhor: a plataforma mais integrada, completa e especializada para igrejas. Estamos falando do Atos6.
Dentre as funcionalidades, você consegue:
- cadastrar as contas bancárias e ver o saldo;
- verificar o extrato, o fluxo de caixa e vários relatórios gerenciais diretamente da ferramenta;
- verificar plano de contas;
- visualizar contas a pagar;
- acessar conciliação bancária;
- visualizar anexos;
- enviar diretamente para o contador da sua igreja os relatórios financeiros baseado no plano de contas definido pela igreja; e
- acessar relatórios e gráficos financeiros.
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