8 requisitos fundamentais para quem deseja servir na administração financeira da igreja

Sabemos que é desafiador selecionar servos nos mais diversos departamentos e ministérios da igreja. Quando se trata da administração financeira da igreja, então, a responsabilidade torna-se ainda maior, considerando a seriedade e a delicadeza desse assunto.
Dessa forma, torna-se indispensável zelar e ter sabedoria no momento de definir quem serão as pessoas responsáveis pelas finanças da igreja, sempre orando muito e sob a direção do Espírito Santo.
Para ajudar você nessa seleção, preparamos 8 requisitos fundamentais para quem deseja servir na administração financeira da igreja. Esperamos que ajude, boa leitura!
A administração financeira da igreja
A administração financeira da igreja pode ser muito desafiadora.
Há diversos aspectos envolvidos, e cada um deles necessita de muito zelo e organização. Afinal, a gestão financeira para igrejas se trata da gestão, estruturação e otimização da forma como as finanças são vistas e tratadas dentro de cada organização.
Embora todas as coisas sejam feitas para Deus e por seu intermédio, a responsabilidade humana não é anulada, considerando que é do homem o dever de executar uma boa administração.
É indispensável que se tenha uma preocupação em relação à gestão da igreja em geral – membresia, células, ensino – e em especial às finanças, tema que, infelizmente, ainda é um tabu para muitas pessoas.
É justamente por isso que há requisitos a serem cumpridos pelas pessoas responsáveis pela administração da igreja. Conheça a seguir.
8 requisitos fundamentais para quem deseja servir na administração financeira da igreja
“Nunca falte a vocês o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor.” (Romanos 12:11 – NVI).
Não é de hoje o dever de sermos criteriosos quanto ao trabalho do Senhor. Desde a igreja primitiva, os apóstolos se preocupavam com a postura e o caráter dos servos e obreiros.
#1 Vida com Deus sólida
O primeiro requisito, não só indispensável para os responsáveis pela administração financeira da igreja – mas para todas as pessoas que trabalham em prol do Reino de Deus – é o cultivo de uma vida com o Senhor sólida, baseada em oração e leitura da palavra.
Uma pessoa que trabalha na igreja, mas que não preserva uma vida de comunhão com Deus, jamais entenderá a nobreza daquilo que ela serve, nem a dimensão de sua responsabilidade. Infelizmente, essa pessoa está desqualificada para esse serviço.
#2 Integridade
A integridade está atrelada à qualidade de alguém cuja conduta é reta, honrosa, ética e educada.
Nós sabemos que, conforme nossa natureza humana, estamos sujeitos a tentações, e que ninguém pode fugir disso. O dinheiro, em especial, é um fator que pode ser muito difícil de lidar, dependendo da pessoa e de suas fraquezas.
Trabalhar com dinheiro pode trazer muitas tentações de ganho pessoal. Veja o exemplo de Judas, um dos discípulos de Jesus e responsável pelas finanças de seu ministério:
“Então Judas Iscariotes, um dos doze discípulos, foi ter com os principais sacerdotes e perguntou: “Quanto estão dispostos a pagar-me para vos entregar Jesus?” Deram-lhe trinta moedas de prata. A partir dali, Judas mantinha-se atento, à espera de ocasião para entregar Jesus.” (Mateus 26:14-16 – NVI).
Esse exemplo nos mostra claramente que ninguém está isento das tentações que o dinheiro pode proporcionar, e é justamente por isso que a forte integridade no caráter de um voluntário aumenta sua confiança e dignidade, o que beneficia sua reputação e a reputação da igreja também.
#3 Sigilo
A capacidade de manter o sigilo e a confiabilidade das informações as quais o voluntário ganha acesso, é uma habilidade crítica para manter a seriedade do ministério.
Pense comigo: o que você acharia se soubesse que seu tesoureiro está revelando todas as informações pessoais dos membros da igreja? Isso não demonstra uma grande falha no ministério e transparece falta de confiança?
Quando o sigilo é mantido e a confiança é construída em seu ministério, a congregação estará mais disposta a apoiar iniciativas de generosidade, pois sabe que seus dados e informações permanecerão seguros e confidenciais.
#4 Transparência
Por outro lado, ao passo em que é necessário sigilo do restante da igreja, é necessário que haja completa transparência para com a equipe que compõe a administração financeira da igreja e para com o pastor sênior.
Todos devem estar em plena ciência e concordância do que está sendo planejado e o que será executado através dos recursos da igreja. Além disso, é necessário que:
- Os investimentos;
- O fluxo de caixa;
- As pendências e as contas;
- O orçamento como um todo…
Estejam completamente alinhados entre todos os membros do time da administração da igreja e seus conselheiros.
É necessário que cada voluntário desse setor seja transparente em relação a si mesmo também. Todos nós temos uma história para contar e devemos ser corajosos o suficiente para compartilhar nossos fracassos e sucessos. Aliás, a transparência gera confiança, que é uma característica essencial na administração financeira da igreja.
#5 Preparo
O preparo está relacionado à experiência, à facilidade e à aptidão para a administração e para lidar com finanças.
Afinal, não é vantajoso ou justo ter voluntários que não tenham o treinamento adequado para que consigam executar suas funções. Por isso, é indispensável que, ao selecionar pessoas para a administração das finanças da igreja, esses tenham instruções claras e devidamente estabelecidas.
Esse preparo, inclusive, engloba não apenas o preparo técnico, mas também o conhecimento bíblico adequado com uma aplicação financeira de generosidade.
Certamente que o ideal é chamar pessoas já capacitadas na área, com experiência profissional e um bom conhecimento sobre administração de finanças, porém, sabemos que isso nem sempre é possível em todas as igrejas.
Assim, não necessariamente os voluntários precisam ser especialistas no assunto, porém, é fundamental que eles tenham algum conhecimento – mesmo que básico – e que principalmente, estejam dispostos a aprender. É o que falaremos agora:
#6 Humildade para aprender
Contar com voluntários ensináveis é uma vantagem extremamente eficaz, visto que eles serão maleáveis, mansos e fáceis de trabalhar, o que torna o ambiente muito mais leve.
E não só nessa função, mas em todos os cargos que envolvem o Reino de Deus.
Ser cristão, na realidade, significa exercer a humildade todos os dias, considerando que, mesmo Jesus – com toda a sua glória – rebaixou-se até o último lugar e se fez maldição pela humanidade.
Sigamos, então, o exemplo do apóstolo João:
“É necessário que ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30 – ACF).
#7 Boa reputação
“A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro.” (Provérbios 22:1 – NVI).
Selecionar uma pessoa que não é exemplo em sua vida financeira, vive com dívidas a pagar, não é fiel dizimista e nem contribuinte da igreja, não é nada sábio, concorda?
A boa reputação é indispensável para esse tipo de cargo dentro da igreja. Não porque ele é superior aos outros, mas porque, como mencionamos, esse ainda é um assunto de certa forma delicado e que ainda é considerado tabu.
Por isso, como disse o apóstolo Paulo:
“Não vos torneis motivo de tropeço nem para judeus, nem para gregos, nem para a Igreja de Deus.” (1 Coríntios 10:32 – King James Atualizada).
Se temos a chance de evitar algo que leve outros irmãos a pecarem ou a se afastarem da Casa de Deus por motivo de escândalo, que escolhamos, então, preservar a credibilidade do ministério e da igreja.
#8 Organização
Outro requisito fundamental para quem deseja servir na administração financeira da igreja, é a organização.
Seja administração dentro da igreja ou não, qualquer empresa, organização ou ambiente corporativo demanda organização máxima de seus cooperadores. Afinal, lidar com recursos monetários não é brincadeira, e qualquer pequeno erro pode causar grandes prejuízos.
Por isso, preze por selecionar pessoas organizadas e que priorizem a excelência em seu trabalho. Como servos do Senhor, é nosso dever zelar para que tudo seja feito da melhor forma possível.
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