O que NÃO é uma célula? 5 termos que não podem definir a visão celular

Quando falamos de células e de visão celular, o que vem à sua cabeça? Pequenos grupos nos lares? Reuniões de comunhão entre pessoas que partilham da mesma fé? Uma estratégia de crescimento da igreja? Nenhuma das alternativas que citamos?
Muitas são as definições atreladas à visão celular. Há quem diga que ela é a forma mais eficaz que os cristãos têm de viver a igreja no cotidiano. Outros, porém, alegam que os pequenos grupos não são tão essenciais assim.
O fato é que, embora haja uma diversidade de opiniões sobre esse tema, é necessário esclarecermos os seus fundamentos verdadeiros, a fim de evitar equívocos e desmistificar informações que distorcem completamente a definição do que é célula – de acordo com as suas origens e objetivos.
Nesse artigo, mostramos a você o que NÃO é uma célula por meio de 5 termos que, definitivamente, não a definem. Afinal, às vezes compreendemos melhor alguma coisa quando entendemos o que ela não é. Redobre sua atenção e boa leitura!
O que NÃO é uma célula?
É comum ouvirmos e lermos conteúdos relacionados a “o que é uma célula”, não é? Nós já sabemos que:
- as reuniões nos lares já estavam presentes desde o Novo Testamento, e que essa era uma prática bastante comum na Igreja Primitiva;
- os pequenos grupos são extremamente eficazes para o discipulado e para que se preserve a comunhão entre os irmãos;
- a visão celular é também uma estratégia de crescimento da igreja;
- essa dinâmica oferece muitos benefícios. Veja alguns deles clicando aqui.
Em contrapartida, podemos ficar bastante confusos ao nos depararmos com a pergunta “o que NÃO é uma célula”? Aliás, embora saibamos descrever lindamente tudo o que a visão celular é, há determinados termos que não podem – de maneira alguma – definir o que ela é.
E o primeiro deles é:
#1 Um culto
Uma célula não pode ser definida em hipótese alguma como “um culto”. Isso porque, apesar das células serem extensões da igreja e possuírem o propósito de acompanhar os membros e proporcionar a eles o crescimento espiritual, as reuniões de célula não substituem as celebrações.
Além disso, a atmosfera dos cultos difere completamente do caráter dos pequenos grupos, considerando que, enquanto que nas células há uma dinâmica:
- descontraída;
- flexível;
- breve;
- informal.
Nas celebrações ocorridas no templo da igreja tem-se:
- uma atmosfera de reverência;
- um caráter mais formal;
- o número de pessoas é muito maior;
- não há como atender todas as pessoas de acordo com suas necessidades específicas ou sanar dúvidas.
Vale ressaltar que, em uma igreja que trabalha em células, é fundamental que os membros participem tanto das reuniões da célula, quanto dos cultos e celebrações da igreja.
Afinal, aqueles que frequentam os cultos mas não fazem parte de uma célula, não estão alinhados na visão da congregação a qual fazem parte. De igual forma, aqueles que participam apenas das células, precisam também estar nas celebrações – visto que esse é um dos propósitos da visão celular.
Portanto, de uma forma resumida, uma célula NÃO é um culto porque:
- as duas coisas possuem propósitos diferentes e atmosferas contrastantes;
- na célula, não é apenas uma pessoa que fala – como no momento da pregação em um culto, por exemplo. Antes, todos os membros do pequeno grupo interagem entre si e compartilham pensamentos;
- as células permitem um acompanhamento muito mais próximo dos irmãos em detrimentos das celebrações da igreja.
#2 Um clube de amigos
Apesar dos pequenos grupos possibilitarem o contato mais íntimo entre os membros, uma célula nunca pode ser considerada ou confundida meramente com um clube de amigos.
É certo que as pessoas dentro da célula em questão se tornarão amigas, tendo em vista que a visão celular realmente possibilita o desenvolvimento da afeição familiar.
Todavia, é preciso sempre lembrar que o objetivo das reuniões semanais – ou quinzenais – não é apenas “jogar papo fora” ou simplesmente passar um tempo entre amigos. Antes, pretende-se desenvolver o crescimento do corpo de Cristo conforme a Palavra e o estilo de vida.
Além disso, as células são ótimas ferramentas de evangelização, e por isso, elas nunca podem ficar acomodadas naquele mesmo círculo de pessoas que já são amigas e simplesmente gostam de se reunir.
Isso, inclusive, pode gerar outro problema que também NÃO pode, de jeito nenhum, definir uma célula. Estamos falando de:
#3 Uma “panelinha”
Sabemos que o mandamento de Jesus passado a sua Igreja é que façamos discípulos e propaguemos suas boas novas a todas as pessoas. Sendo assim, uma célula corre grande perigo quando começa a ficar fechada demais.
Faça a prova real: os meses estão se passando e a sua célula ainda é formada pelas mesmas pessoas, sem que os visitantes permaneçam ou sequer apareçam? Caso essa seja sua realidade, infelizmente precisamos dizer que ela se tornou uma “panelinha”.
Lembre-se: da mesma forma que no organismo dos seres vivos – em que as células crescem e se multiplicam – pequenos grupos saudáveis que prezam por cumprir o seu propósito e o ide de Cristo, também precisam viver esse processo.
#4 Um grupo de estudo bíblico
Embora as reuniões de célula possuam um momento específico de palavra e reflexão – e que essa seja 100% baseada nas escrituras – é um equívoco definir a célula como um estudo bíblico.
Visto que as células são bastante dinâmicas, objetivas e que visam a comunhão e o relacionamento, bem como o compartilhamento de pensamentos e opiniões, o foco das reuniões não está no estudo e análise da Palavra, mas na aplicação do que ela ensina.
#5 Uma reunião semanal
Mesmo que a célula se reúna apenas uma vez na semana, ou até mesmo a cada quinze dias – em alguns casos – não é correto definirmos a célula apenas como uma reunião semanal. Ela é muito mais do que isso.
A célula é um grupo de amigos e de irmãos, que, conforme vivem a Palavra e se edificam entre si, tornam-se uma família, em que cada um se preocupa com o outro, ora um pelo outro, ajuda, se preocupa e estende a mão.
Dessa forma, os pequenos grupos acabam se estendendo pela semana toda, a ponto de se tornar parte da rotina de cada um através de:
- conversas por mensagens;
- uma ligação;
- um café;
- conversas após o culto;
- uma visita na casa um do outro.
E tendo em vista que a célula é vivida continuamente – e não só uma vez por semana – é preciso que ela seja sempre acompanhada, a fim de que se torne possível ver a sua evolução e cuidar do seu avanço. Para isso, nosso conselho é:
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