5 lições de gestão que aprendemos com José do Egito

Na Bíblia, encontramos diversas lições de gestão, tanto no Antigo, quanto no Novo Testamento. Aliás, ao longo da história, muitos homens e mulheres foram levantados por Deus para uma posição de liderança e de administração, e realmente se destacaram. Neste artigo, falaremos sobre uma dessas pessoas, cujo nome foi: José do Egito.
Há quem lembre de José apenas como o moço da túnica colorida, o irmão que foi vendido como escravo, aquele que era “sonhador”, e por aí vai. No entanto, José se destacou profundamente por ser um dos maiores governadores do Egito. É o que você vai descobrir a partir de agora. Boa leitura!
Quem foi José do Egito

A história de José está relatada no livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, entre os capítulos 37 e 50.
Nascido de Jacó e de Raquel, José desde novo era muito amado por seu pai, justamente por esse ser seu filho da velhice, e por ter nascido de Raquel, a mulher que realmente amava.
José cresceu sendo o favorito de seu pai – dentre mais 10 irmãos – e frequentemente tinha sonhos que contava à sua família, os quais revelavam o futuro glorioso que ele teria em posição de autoridade em relação aos irmãos – o que piorou ainda mais o relacionamento que José tinha com eles.
Por causa disso, o “sonhador” sempre foi invejado por seus irmãos, até o ponto de lançarem-no em um buraco para morrer, e posteriormente vendê-lo como escravo. Foi nesse contexto que José foi levado ao Egito, e é aí que as lições de gestão de José do Egito se iniciam.
José na casa de Potifar
Depois que José foi levado ao Egito como escravo, um homem bastante relevante chamado Potifar, o comprou para trabalhar em sua casa. Contudo, por mostrar-se extremamente competente e ser excelente naquilo que fazia, José logo foi ‘promovido’ a administrador do lar e de todas as posses do seu senhor.
Porém, por optar ser fiel a Deus e também a quem ele servia naquela casa, José recusou deitar-se com a mulher de Potifar, que vinha assediando o rapaz. Por isso, após as mentiras e as tramas da mulher, ele foi acusado injustamente e mandado à prisão.
José na prisão
No lugar mais improvável que poderia existir para se tornar bem-sucedido, José fez a diferença. O trabalho excelente que ele vinha fazendo na casa de seu antigo senhor, também passou a ser executado dentro de seu cárcere, e assim, o hebreu tornou-se influente mesmo ali, tornando-se encarregado de todos os presos.
José como governador do Egito

Depois disso, muita história aconteceu (leia ela completa clicando aqui), e após José interpretar os sonhos do Faraó, José foi levado como novo governador da terra do Egito.
5 lições de gestão que aprendemos com José do Egito
Dentre tantos altos e baixos, desafios e vitórias, e aprendizados na vida de José, conseguimos tirar diversas lições do modo como ele administrava qualquer lugar onde chegava. Começando por seu…
#1 Planejamento estratégico
Quando Deus mostrou a José tudo o que o Egito enfrentaria – a época de prosperidade e o período de crise e de “vacas magras” (Gn. 41:15-32) – o governador sugeriu ao Faraó uma espécie de “plano econômico”, o qual foi capaz de salvar a população local e também os povos vizinhos da fome.
Nesse episódio, vemos que, por ser planejada e estratégica, a gestão de José do Egito – sob a direção do Senhor – foi instrumento de salvação para diversas pessoas, inclusive para a sua família e o seu próprio povo.
E na igreja?
O planejamento estratégico é extremamente necessário em todos os âmbitos, inclusive nas igrejas. Seu papel de prevenção de problemas e organização faz com que as ações de planejamento e a estipulação de metas e um plano de ação, sejam essenciais para que a igreja avance, cresça e prospere em todos os sentidos.
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#2 Sabedoria
A sabedoria de José o levou a lugares altos, e isso é muito nítido. A forma como ele conduzia as questões que lhe eram encarregadas, fugia para além do que “deveria ser feito”, para uma visão completamente expandida de avanço e resultados.
Assim, tanto na casa de Potifar, na prisão (um lugar completamente improvável), e também no governo de toda a terra do Egito, José tomou decisões com sabedoria e sempre de acordo com a vontade e o direcionamento de Deus. Ele fazia as coisas certas mesmo quando isso poderia o prejudicar.
E na igreja?
É necessário que levemos sempre em consideração a Palavra do Senhor como guia para tomada de decisões dentro do ministério. Afinal, toda a sabedoria vem exclusivamente Dele.
Ainda é preciso que o pastor sênior de toda igreja tenha uma equipe forte de auxiliadores e conselheiros, tendo em vista que o trabalho em equipe é indispensável em toda gestão.
#3 Paciência
Nós já vimos que José passou por situações tão difíceis que, se estivéssemos no lugar dele, dificilmente manteriamo-nos pacientes. Ele, por outro lado, mesmo sendo odiado pelos irmãos, vendido como escravo e ainda preso injustamente, manteve-se paciente e confiante na vontade de Deus.
E na igreja?
Manter sob controle a gestão de qualquer instituição é um desafio que requer muita paciência. Aliás, são tantas tarefas, burocracias, atribuições e desafios que requerem esforço e trabalho minucioso, que a paciência se torna uma necessidade.
José do Egito foi paciente mesmo quando tudo estava contra ele (e como se não bastasse, injustamente!). Da mesma forma, todo pastor precisa compreender que o avanço, o crescimento e os resultados levam tempo e requerem esforço contínuo.
#4 Liderança
Depois que foi colocado como governador da terra do Egito, José passou a exercer forte liderança sobre o povo, de forma que todo o seu planejamento de plantio, colheita e venda foram rigorosamente seguidos.
E mais: o fato de José ser hebreu não impediu que Faraó depositasse toda a sua confiança nele. Como consequência, José se tornou o segundo em poder, ficando abaixo apenas do próprio Rei do Egito. Essa liderança que lhe foi concedida, por sua vez, foi aproveitada da melhor maneira possível.
E na igreja?
Gerenciar uma igreja é uma tarefa que depende muito de uma forte liderança sobre a equipe de líderes e voluntários. Da mesma forma que José soube aproveitar bem a liderança e teve apoio total do Faraó, todo pastor deve utilizar sua posição com sabedoria, autoridade e temor a Deus, seguindo o maior modelo de liderança que já existiu: o de Cristo.
#5 Organização
José do Egito manteve-se disciplinado e rigoroso no armazenamento dos alimentos ainda nos anos de ‘vacas gordas’ – por mais irracional que isso parecesse – de modo a guardar mantimentos para os tempos difíceis.
Além disso, ele soube organizar espaços suficientes e bem preparados para conservar os estoques ao longo de – nada mais e nada menos – que 7 anos.
E na igreja?
Manter a gestão de uma igreja sempre organizada depende de um conjunto de medidas, ações e estratégias bem definidas.
José soube aproveitar suas habilidades e conduziu por muitos anos a administração do grande Egito. Do mesmo modo, quando utilizamos as competências de toda a equipe de trabalho, e procuramos organizar as tarefas, delegando-as e supervisionando toda a sua execução, o mesmo sucesso ocorre na igreja também.
Em suma, José utilizou todos os instrumentos que estavam à sua disposição naquele período. Hoje em dia, com os avanços da tecnologia e a modernidade que as coisas funcionam, é possível fazer acontecer uma gestão tão boa quanto a do Egito nas mãos de seu sábio governador.
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Leia também: 4 lições de gestão que aprendemos no livro de Atos, capítulo 6