4 erros cometidos por contadores de igrejas e como evitá-los
Você sabe quais são os erros mais comuns que os contadores cometem quando se trata de assessoria contábil para igrejas? Como resolvê-los?
Diversas são as tarefas que englobam o papel dos contadores de igrejas, considerando a complexidade que a gestão financeira da igreja pode exigir e o cumprimento dos requisitos da imunidade tributária.
Uma delas, inclusive, é estar em dia com as obrigações contábeis, mantendo-a regular; de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Nesse contexto, a assessoria contábil da igreja passa a ficar vulnerável a cometer erros, isso é uma coisa comum. Em contrapartida, é necessário que se encontrem alternativas que tornem possível evitar esses erros, a fim de que o sucesso da gestão financeira da igreja seja constante.
Principais erros dos contadores de igrejas e como evitá-los
Pensando nisso, elencamos 4 erros cometidos por contadores de igrejas e como evitá-los.
Antes disso, porém, temos um presente para você! Baixe agora – gratuitamente – nosso manual para contadores de igrejas, e fique por dentro de tudo o que você precisa saber sobre a contabilidade nesse âmbito. Clique na imagem abaixo e aproveite:
Feito isso, vamos aos erros cometidos por contadores de igrejas e para as dicas de como evitá-los. Confira!
#1 Confusão patrimonial
Esse é um dos erros de contadores de igrejas que, infelizmente, ocorre muito dentre os pastores, responsáveis pelas finanças e suas congregações.
A confusão patrimonial consiste no ato de manter o patrimônio da pessoa física (pastor/ tesoureiro/ responsável pelas finanças) e o patrimônio da pessoa jurídica (a igreja) no mesmo campo, sem uma distinção específica.
O principal problema está no fato de que, essas situações podem ocasionar possíveis desvios de finalidade – quando a pessoa física acoberta, por meios jurídicos, seus atos ilícitos – e consequentemente, o abuso da personalidade jurídica.
Mesmo que isso nunca venha a acontecer dentre os responsáveis pela tesouraria da igreja – sejam eles tesoureiros, obreiros ou o próprio pastor – é importante que se preserve o bom testemunho e que se evite qualquer brecha para supostas fofocas ou mal-entendidos.
Por essa e outras razões, é imprescindível que se evite ao máximo a confusão patrimonial. Isso se torna possível fazendo sempre questão de segregar completamente o que se refere à igreja e o que se refere à vida pessoal e financeira da pessoa física.
Dessa forma, tomamos o cuidado de listar algumas dicas que te ajudarão a evitar esse erro em sua assessoria contábil:
- Separar rigorosamente as contas da igreja e as contas do pastor ou responsável, realizando o registro delas sempre pelo CPF (caso a conta seja da pessoa física) e pelo CNPJ da igreja (caso a conta pertença à igreja);
- Possuir contas bancárias distintas para a igreja e para o pastor ou responsável.
#2 Não aplicação dos princípios contábeis
Apesar de muitos contadores estarem cientes dos princípios contábeis que eles devem seguir à risca, muitas vezes um princípio ou outro pode acabar sendo negligenciado dependendo da situação.
Em ocasiões de pressão interna, acúmulo de tarefas e tentativas de apresentarem seus demonstrativos com velocidade, os contadores correm o risco de deixarem alguns princípios indispensáveis de lado. São eles:
- Entidade: fundamenta-se no preceito de que o patrimônio, enquanto objeto da contabilidade, deverá ser separado: um é o patrimônio da entidade – pessoa jurídica – e o outro são os patrimônios pessoais;
- Continuidade: Pressupõe que a empresa terá continuidade por um longo período;
- Oportunidade: Consiste em registrar os fatos contábeis de maneira tempestiva e íntegra, da maneira mais completa possível e no momento em que o fato foi gerado, ou o mais próximo disso possível;
- Registro pelo valor original: Os componentes do patrimônio, desde ativos até o patrimônio líquido, devem ser registrados pelo valor original da obrigação ou do direito, expressos em moeda corrente nacional, independentemente do que vale no mercado atualmente;
- Competência: Determina que os lançamentos das operações sejam reconhecidos nos períodos em que ocorreram, não importando o recebimento ou pagamento;
- Prudência / Conservadorismo: Refere-se à mensuração de um ativo – em que será adotado o menor valor – e a um passivo, em que será adotado o maior valor entre dois ou mais existentes, por exemplo.
Quando um desses princípios é ferido pelo contador, alguns erros básicos – porém expressivos – podem se infiltrar na contabilidade da igreja. Um exemplo disso é a supervalorização dos ativos, que fere o princípio da prudência.
Ademais, os princípios contábeis garantem que sejam adotados procedimentos corretos na gestão financeira de um negócio.
É importante, assim, que eles sejam devidamente seguidos, visto que o seu não cumprimento pode trazer sérios problemas à igreja.
#3 Não atualização no âmbito da legislação
O terceiro dos erros também cometidos pelos contadores em um geral, é não atentar-se às novidades e atualizações da legislação contábil.
Infelizmente, existem muitos contadores que não se preocupam em buscar essa atualização a respeito da legislação tributária vigente. Outros, porém, não possuem o devido cuidado e conhecimento necessários nesse aspecto – problema que induz variados erros para o serviço de assessoria contábil.
É certo que estar completamente em dia com a legislação contábil é uma tarefa desafiadora, considerando que as leis brasileiras — sejam elas contábeis, trabalhistas, tributárias, ou outras — estão em constante mudança. Em contrapartida, esse esforço é indispensável.
Atualmente, a legislação contábil determina que as demonstrações realizadas sejam transparentes em relação à situação da empresa / instituição contratante.
Assim, para que isso aconteça da forma correta, é preciso que as normas do sistema contábil sejam devidamente conhecidas e aplicadas.
Pensando nessa importância, elencamos 5 dicas para você, contador de igrejas, evitar o erro da não atualização legislativa, e manter-se sempre atualizado:
- Estabeleça um horário e um método de estudo frequente e regrado para a legislação do setor contábil;
- Realize uma análise detalhada da Lei 11.638/07 e leia sobre a legislação constantemente;
- Faça estudos de caso (simule possíveis situações ou procure on-line vivências de profissionais que passam por acontecimentos similares aos seus);
- Realize um estudo detalhado dos CPC´s (pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade);
- Participe de palestras e eventos voltados ao assunto.
#4 Não contar com um sistema de gestão adequado
O último erro que você pode estar cometendo – e talvez nem se dando conta – é não contar com um sistema / plataforma de auxílio no serviço contábil.
Hoje em dia, porém, existem meios de automatizar e facilitar processos que, anteriormente, seriam feitos manualmente – além de levar um tempo precioso da rotina do contador.
Nesse viés, há algo ainda mais específico para você, contador que trabalha com organizações religiosas e igrejas: a plataforma Atos6.
O Atos6 é uma plataforma de gestão financeira especializada em igrejas que pode reduzir até 70% do tempo de trabalho dos contadores, ajudando-os a automatizar os processos contábeis da igreja.
Com a nossa plataforma, as tarefas financeiras da igreja ficam integradas com os principais sistemas contábeis do mercado (SCI, Domínio, Alterdata, Nasajon).
Veja outros benefícios que o Atos6 pode trazer na contabilidade para igrejas:
- Maior agilidade, eficiência e precisão nos processos contábeis;
- extinção do trabalho manual e suscetível a erros;
- facilidade no acesso aos dados de prestação de contas;
- segurança em relação à consistência dos dados
- integração contábil completa com os principais ERPs;
- menor probabilidade de erros, para uma profissionalização e modernização da igreja; e
- transparência em todos os processos.
Saiba mais:
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Leia também: O papel dos contadores na abertura, na regularização e na rotina da igreja.