5 lições de gestão que aprendemos com a Rainha Ester

Muito além de uma moça bela que agradou o Rei de seu tempo, Ester foi uma Rainha que verdadeiramente fez a diferença: uma mulher de Deus, uma líder estratégica, uma pessoa sábia cuja gestão realmente impressiona.
A história da Rainha Ester está registrada no livro que carrega seu próprio nome, no Antigo Testamento. Essa mulher tão marcante na História nos ensina diversas lições de gestão, que certamente podem ser aplicadas na igreja. Você sabia?
Neste artigo, você vai descobrir ou relembrar quem foi Ester, em que tempo ela viveu, o que enfrentou e o que podemos retirar da sua vida, para o nosso contexto atual. Continue lendo!
Quem foi Ester?
Ester, também conhecida como Hadassa (do hebraico, ‘flor bonita e popular’) foi uma moça judia que, por ser órfã, foi criada por seu primo Mordecai na Pérsia. Nesse tempo, entre 470 e 486 a.C, a nação de Israel estava sob exílio no reino persa, e é exatamente nesse contexto que a história de Ester se desenrola.
Certa vez, o Rei Persa Assuero deu uma grande festa em seu palácio, com o intuito de exibir as riquezas e a glória do seu reino. Quando o Rei ordena a presença de Vasti – a rainha em vigência – porém, essa o desobedece e se recusa a atender o seu chamado.
Por causa disso, a Rainha Vasti é destituída de seu cargo e, a fim de substituí-la, o rei cria um concurso de beleza para que seja escolhida no reino a jovem mais bela e formosa para se tornar a nova rainha.
É aqui que Ester começa a aparecer.
Ester é feita rainha
Para o concurso do rei, todas as jovens mais belas das 127 províncias do reino Persa foram convocadas para se apresentar ao rei – Ester estava entre elas.
Durante 12 meses, as moças foram submetidas a tratamentos especiais de beleza – Ester, porém, de uma forma especial – impressionou Hegai, o responsável pelas mulheres do concurso e por causa disso, recebeu o melhor lugar na casa.
Ao fim do período de 12 meses, todas as moças foram chamadas à presença do Rei. Ester, devido sua grande formosura que encantou e impressionou o rei Assuero, é coroada, então, a nova rainha.
Uma coisa ela precisava esconder, porém, em obediência ao seu primo Mordecai. Uma vez que os judeus eram um povo muito perseguido naquele tempo, Ester não podia contar ao rei que era judia.
Ester intercede a favor do seu povo
Naquele tempo, Hamã era o primeiro ministro em vigência, abaixo apenas do Rei no poder. Por causa dele, havia um decreto que ordenava que todo o povo o adorasse – o que não era aceito pelos judeus e rejeitado por Mordecai.
Por causa disso, Hamã fica muito enfurecido com Mordecai e todo o povo judeu, requerindo ao rei um novo decreto para que o povo judeu fosse destruído. E assim se fez.
Mordecai, por sua vez, pede a Ester que interceda em favor do povo perante ao Rei. A Rainha, movida por sabedoria, pede ao seu povo que jejuem por 3 dias, e após esse período, mesmo temendo por sua própria vida, conta ao Rei o plano de Hamã.
O Rei, furioso com a ideia de perder sua amada Rainha, manda enforcar Hamã e concede aos judeus a autorização de guerrear – uma vez que o decreto pela sua destruição ainda estava em vigência. Ao fim da história, eles vencem!
Por conta da grande coragem demonstrada pela rainha Ester, até os dias de hoje esse episódio é celebrado pelo povo judeu com uma festa denominada “Festa de Purim.”
5 lições de gestão que aprendemos com a Rainha Ester
Que Ester foi uma mulher de destaque, isso você já descobriu! A partir de agora, vamos te mostrar 5 lições de gestão que aprendemos com a história da Rainha Ester.
Já pega o bloco de notas e se prepare para aplicá-las na sua igreja!
#1 Sabedoria
Ester foi sábia nas pequenas e grandes atitudes. Ao convencer o rei, ao ouvir seu primo Mordecai, ao pedir que o povo jejue… todas essas ações revelam a sabedoria digna de uma rainha, gestora e mulher de Deus.
Na gestão de uma igreja, a sabedoria é indispensável na tomada de decisões, na gestão de pessoas, no direcionamento dos ministérios e no estabelecimento da visão da igreja como um todo.
#2 Temor a Deus
Ester sabia que dependia do Senhor em tudo o que fazia. Por causa disso, era constantemente movida pelo direcionamento que vinha do Alto, agindo com a sabedoria de Deus, que acrescentava prudência e inteligência ao seu reinado.
Em uma igreja, o temor a Deus sustenta todo o trabalho do pastor e da liderança. Sem que ele esteja presente, a igreja acaba por se tornar, meramente, uma empresa – é aqui que nasce muitos perigos.
#3 Humildade
Mesmo depois de ser coroada rainha da Pérsia, Ester permaneceu fiel ao seu primo Mordecai, fiel ao seu Deus e leal às suas origens e seu povo.
Embora fosse a mulher mais poderosa do reino, permaneceu obediente, honrando as pessoas que amava, sem deixar que o poder e a glória mudassem sua conduta e comportamento.
Na gestão de uma igreja, a humildade é uma das características mais nobres, valiosas e fundamentais que existem. Sem que o pastor e os líderes sejam humildes, não há como o trabalho ser executado com excelência, tendo em vista que todos devem agir como servos.
#4 Coragem
Mesmo que corresse risco de morte – tendo em vista que ninguém poderia se apresentar ao Rei sem que esse concedesse permissão – Ester foi ousada e corajosa, motivada pelo desejo de livrar o seu povo e interceder por sua causa.
Apesar dos riscos, a Rainha Ester estava disposta e determinada, ela sabia que seu dever era maior que qualquer medo.
Na igreja, a coragem é fundamental, considerando os desafios que são enfrentados cotidianamente. Tomar a iniciativa, arregaçar as mangas e colocar as mãos na massa é, certamente, um atributo que todo pastor deve ter em sua conduta enquanto gestor.
#5 Estratégia
Ester, apesar de ter tomado uma decisão corajosa, não foi impulsiva e inconsequente. Na realidade, ela orquestrou um meio de falar com o rei da melhor forma possível, com estratégia e planejamento.
“O rei e Hamã foram juntos ao banquete de Ester. De novo, chegado o momento de servir os vinhos, o rei perguntou-lhe: “O que é que pretendes, rainha Ester, qual é o teu desejo? Seja o que for que pedires, dar-to-ei, até metade do meu reino!” A rainha disse então: “Ó rei, se realmente caí nas tuas boas graças, e se bem te parecer, peço-te que salves a minha vida e a do meu povo! Porque tanto eu como o meu povo fomos vendidos a quem nos quer destruir.” (Ester 7:1-3).
Dentro de uma igreja, a visão estratégica é primordial. Desde comunicação com os membros à gestão de finanças, ter estratégias bem definidas é a chave para um trabalho bem-sucedido.
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