O pastor de uma igreja de grande porte: 5 desafios

Se ser pastor já é um desafio gigantesco, imagina ser pastor de uma igreja de grande porte? Embora as tarefas e necessidades sejam muito semelhantes, os pastores de igrejas grandes acabam tendo que resolvê-los multiplicados por 3, por 7, e assim por diante. Afinal, são muitos os membros, muitos os ministérios e muitos, consequentemente, os desafios e as demandas.

O Pastorado, nesse sentido, apesar de ser uma missão preciosa, carrega consigo certamente as pedras pelo caminho: obstáculos que precisam ser vencidos para melhorar o cotidiano dos pastores.

No artigo de hoje, elencamos 5 desafios vivenciados especialmente pelos pastores das grandes igrejas. Continue lendo!

#1 Acompanhar os membros e cuidá-los

Em pequenas igrejas, é relativamente normal que o pastor cumpra a maioria das funções da igreja: conduza os cultos, cuide das finanças, gerencie a parte administrativa e burocrática, aconselhe e cuide dos membros, e assim por diante.

Quando falamos de grandes igrejas, porém, essa tarefa vai se tornando cada vez mais difícil e, em determinado momento, isso se torna impossível. Como, afinal, gerenciar todas as esferas da igreja sendo uma só pessoa?

Em Atos dos Apóstolos, capítulo 6, encontramos o episódio em que, devido ao crescimento da igreja, algumas viúvas começaram a ser esquecidas na distribuição de alimentos. A medida resolutiva dos Doze apóstolos, nesse caso, foi levantar pessoas que auxiliassem nessa tarefa: os primeiros diáconos.

Já na igreja primitiva, os discípulos de Jesus entenderam, ao pastorear a igreja, que sozinhos eles não conseguiriam cuidar e acompanhar todos os membros do Corpo. Antes, precisavam de amparo, de pessoas dispostas e ungidas que pudessem auxiliar.

Em uma igreja de grande porte essa necessidade é visível. Tendo em vista que o pastor não consegue atender e acompanhar todo mundo, ele precisa contar com uma equipe de confiança e com recursos que o auxiliem nessa tarefa.

#2 Monitorar departamentos e ministérios

Não há como o pastor estar presente em todas as reuniões, ensaios e grupos de conversa de todos os departamentos da igreja. Como, então, monitorar e supervisionar o trabalho que está sendo executado em cada ministério? Esse é outro desafio enfrentado pelo pastor de uma igreja de grande porte.

Inclusive, a importância da liderança forte e engajada está presente aqui. O pastor não terá de se preocupar com trabalho bem-feito se conta com pessoas verdadeiramente comprometidas a fazer isso acontecer: pastores auxiliares e líderes de ministério que entendem o valor do Reino.

Esses, que são a extensão do altar, devem estar sempre alinhados à visão que o Senhor deu ao pastor principal da igreja, jamais querendo modificá-la dentro do departamento que lideram.

#3 Críticas e pressões externas

Não há como evitar: todo crescimento atrai críticas e pressões por parte das pessoas. Em igrejas de grande porte, esse desafio já vem intrínseco e costuma perturbar muitos pastores.

Seja pelo preconceito, pelo mau julgamento, por inveja ou qualquer outra motivação, sempre há pessoas que, ao invés de se regozijar com o crescimento da obra, colocam-se como meros observadores e críticos, com o objetivo de abalar, de alguma forma, o trabalho que está sendo executado na igreja.

Nossas dicas nesse caso, são:

• Aprenda com as críticas! Embora elas venham de todos os ângulos e deixem feridas profundas, precisamos zelar para não permitir que elas nos distraiam ou destruam;
• Entenda que isso é inevitável;
• Responda apenas quando necessário;
• Considere a fonte.

#4 Gestão com excelência em todas as esferas

Em uma igreja tão grande, será que é possível gerenciar todas as áreas e manter a excelência ao mesmo tempo?

Mesmo que a sua equipe de voluntários e funcionários seja grande e qualificada, a gestão manual não funciona para igrejas de grande porte – ou de qualquer tamanho.

Dentro desse cenário, há as ferramentas de auxílio que a tecnologia proporciona: hoje em dia, o que era feito manualmente, sujeito a erros e com muito tempo de trabalho e retrabalho, hoje pode ser executado com eficiência, agilidade e excelência.

O Atos6 é uma dessas ferramentas digitais: nós somos a plataforma completa para sua igreja viver o seu propósito com excelência. Através do nosso sistema, é possível:

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#5 Conciliar a igreja com a vida familiar e pessoal

Apesar da rotina do pastor estar sempre cheia de compromissos e responsabilidades – sobretudo quando falamos de igrejas de grande porte – é importante que se tente encontrar um equilíbrio.

É claro que exercer a vocação pastoral significa estar disposto a dar a vida pelas ovelhas. No entanto, não é bom que o pastor esqueça de si próprio, considerando que ele só conseguirá prestar assistência e avançar na obra do Senhor se ele se mantiver saudável. Por isso, busque o equilíbrio.

A seguir, alguns exemplos de como você pode fazer isso:

• Não descarte os momentos de lazer: eles são extremamente importantes para a manutenção do bom-humor e para colecionar lembranças boas, além de ser fundamental no combate ao estresse;

• Priorize momentos em família: afinal, estar ao lado de quem você ama e de quem ama você é fundamental para a saúde em todos os sentidos. Sem falar que a primeira igreja do pastor é justamente a família;

• Permita-se “desligar” da administração da igreja, de vez em quando: se a sua mente permanecer sempre nas responsabilidades da gestão, sempre as preocupações estarão rondando seus pensamentos. Por isso, permita-se “desligar” de tudo isso, de vez em quando: vá viajar, pratique um esporte, vá ao cinema.

Cuidar de si e da sua família não pode ser um desafio ou algo que você precisa lutar para encaixar na agenda da igreja. Antes, deve ser uma prioridade, uma ação indispensável que não pode faltar mesmo nos dias mais corridos do ministério.

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