4 dicas para ter uma igreja mais atrativa aos jovens

Qual a importância de ser uma igreja atrativa para os jovens?

Pense comigo: se hoje vivemos o evangelho e partilhamos da comunhão do Senhor em uma família espiritual, é porque a geração anterior cultivou e zelou para que o evangelho fosse propagado à nossa geração.

É nessa perspectiva que, como igreja atual, temos o dever de fazer o mesmo pela próxima geração: jovens, adolescentes e crianças. Afinal, se não fizermos isso, como a igreja será daqui a vinte ou trinta anos? 

Se temos o objetivo de garantir tanto a estabilidade quanto o crescimento da congregação, é necessário conquistar e envolver as gerações mais novas.

Neste artigo, mostramos a você 4 dicas de como ser uma igreja mais atrativa para os jovens. Boa leitura!

#1 Preserve a autenticidade 

Dica número #1: seja autêntico. Mas o que isso significa?

Conforme o dicionário, a autenticidade está relacionada à veracidade, a identidade, ou a legitimidade de algo. Nesse sentido, ser uma igreja autêntica é ser uma igreja que preza pela verdade e por ter algo marcante que a defina. 

Para isso, procure estabelecer relacionamentos significativos e honestos com os jovens, através de uma conversa genuína e honesta sobre a Palavra e sobre a fé em Jesus. Essa atitude fará com que eles percebam veracidade na igreja – um lugar que deseja acolhê-los – e não condená-los.

Como fazer isso, então? Veja algumas das nossas dicas:

• defina espaços intencionais para perguntas e dúvidas;
• promova discipulado e acompanhamento específicos para os jovens;
• procure envolvê-los nas coisas da igreja (é o que falaremos a seguir). 

Feito isso, resta ainda um questionamento: como ter uma identidade marcante para atrair jovens?

Em primeiro lugar, realize cultos específicos para jovens, que podem acontecer semanalmente ou a cada quinze dias, por exemplo. Mas não apenas isso: nomeie o seu grupo de jovens e trace uma identidade para ele: todo mundo gosta de sentir que faz parte de algo, aliás, isso é o que mais segura uma pessoa dentro de algum lugar.

Com os jovens, essa estratégia vale ainda mais: faça-os perceber que há um lugar para eles em seu grupo/departamento/ministério de jovens, e que ele é muito bem-vindo e importante ali.

#2 Envolva os jovens nos projetos da sua igreja

Outra dica essencial quando se trata de tornar-se uma igreja atrativa para os jovens: não apenas promova projetos para os jovens, mas com eles.

Isso significa que pedir aos jovens para ajudá-lo a moldar algum programa, um evento ou um projeto – assim como suas atividades – é extremamente mais efetivo do que apenas realizar algo em prol deles. Lembre-se: jovens gostam de colocar a mão na massa e de se sentirem úteis em algo. Isso, inclusive, os capacita e os equipa.

Sendo assim, envolva ativamente a juventude da sua igreja em todas as ações do ministério/departamento de jovens, assim você os encoraja e desperta neles a real vontade de fazer parte da congregação e de servir ali.

#3 Compartilhe histórias

“Storytelling” é a capacidade de contar histórias de maneira impactante e com recursos audiovisuais, não apenas palavras. Essa, inclusive, é uma técnica muito utilizada pelas empresas que buscam encantar seus clientes e prender a atenção deles até o final do texto em questão.

Em nosso contexto essa técnica também pode ser aproveitada. Pense comigo: se queremos atrair jovens para nossas igrejas, é preciso saber comunicar-se à maneira deles a fim de captar sua atenção e fazer com que a palavra realmente alcance seus corações. Entenda mais sobre isso lendo nosso artigo sobre Linguagem na igreja: diferentes públicos, diferentes linguagens.

Por isso, a fim de engajar a juventude, procure narrar experiências reais suas ou de outrem, e compartilhe as histórias bíblicas através de bom roteiro – que contenha conflito, clímax e desfecho. Vamos explicar:

• O conflito é a parte da história em que os personagens são apresentados e suas características, medos e desejos são desenvolvidos;

• O clímax é o ponto em que a ação atinge seu momento crítico, momento de maior suspense, emoção ou tensão;

• E o desfecho é a solução do conflito desenvolvido pelas ações dos personagens.

Isso é importante para que a sua história possua uma certa cronologia e para que todos compreendam facilmente o que você tem a dizer, e de uma forma bem criativa, né?

Jesus foi um grande storyteller: olhe para as histórias que Cristo contou e como elas cativaram multidões e tocaram o coração das pessoas. Dessa forma, convide os jovens da sua igreja a entrar e também fazer parte da história que Deus está escrevendo hoje.

#4 Não espere que os jovens venham até você. Vá até eles!

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. (Mateus 28:19-20 – NVI).

O que isso significa? Leia atentamente: a ordem que Jesus dá a seus discípulos é que eles entrem em ação (vão e façam discípulos…), e não apenas aguardem a missão chegar até eles.

Assim, ao invés de esperar a juventude vir até a igreja, vá até ela. Afinal, para estabelecer relacionamentos em que crianças e jovens sintam vontade de ir à igreja, é preciso levar a igreja até eles. 

A igreja precisa compreender que a igreja não está limitada a um prédio, mas que ela é viva – como um organismo que está em constante crescimento e multiplicação. 

Nesse viés, vão! Vão e:

• Infiltrem as escolas e universidades com a Palavra através da arte e de outras ferramentas;
• Espalhem o evangelho nas casas através das células;
• Saiam nas ruas e promovam o evangelismo dos jovens através de outros jovens que já estão membrados na igreja.

E para isso, claramente a igreja precisa estar devidamente estruturada e contando com uma gestão qualificada. Caso contrário, como os projetos serão executados, o evangelismo sustentado e as células funcionarão?

É preciso prezar por uma boa gestão da sua igreja. E quando falamos disso, precisamos falar do melhor sistema de gestão específico para as igrejas do Brasil: 

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• conhecer a fundo os membros;
• acompanhar novos convertidos;
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• gerenciar seus cursos, turmas e alunos de forma simples e eficaz;
• fazer gestão de pequenos grupos ou células;
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