5 pilares das igrejas que levam as finanças a sério

O que marca as igrejas que levam as finanças a sério? No que elas se baseiam para executar uma gestão financeira sólida, íntegra e excelente?
Utilizando a analogia de Jesus em Mateus 7, podemos perceber a importância de uma base forte e dos materiais corretos para que se tenha uma casa firmada e íntegra, sem riscos de desabamento ou destruição por tempestades e outras adversidades.
“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.” (Mateus 7:24-25 – NVI, grifo nosso).
Da mesma forma, podemos comparar essa casa à gestão financeira das igrejas, considerando que, semelhantemente à rocha que sustenta a casa, é necessário possuir os pilares corretos para cultivarmos uma integridade financeira da igreja, apenas assim as finanças são levadas a sério.
Pensando nisso, elencamos 5 pilares das igrejas que levam as finanças a sério, com o intuito de auxiliar você a construir – ou permanecer cultivando – a sua “casa” sobre a rocha. Boa leitura!
5 pilares das igrejas que levam as finanças a sério
Antes de tudo, é fundamental você compreender que, para possuir uma gestão financeira íntegra em sua igreja, não é necessário você ser o líder de uma igreja enorme e 100% estruturada.
Na realidade, o que mais importa é que você tenha vontade, disposição e temor a Deus para construir sua casa sobre um alicerce firme, uma rocha.
Mas… Por que é tão importante ser uma igreja que leva suas finanças a sério?
Para falarmos a verdade, é muito mais fácil pensar na urgência da falta de seriedade financeira na igreja, do que na importância de possuí-la, necessariamente. Isso porque, a ausência de integridade em uma área tão sensível como as finanças, pode causar ceticismo e uma diminuição do testemunho do evangelho, em especial para os novos convertidos e visitantes.
Dessa forma, é indispensável que as igrejas sejam exemplares nessa área, afinal, não é o nome de pessoas que está em jogo, mas o nome de Jesus, de certa forma. E se podemos honrá-lo de todas as maneiras e em diversas áreas, por que não fazê-lo?
Portanto, fique agora com os 5 pilares das igrejas que levam suas finanças a sério. Contando com eles, temos certeza que sua gestão financeira será um sucesso constante, sem riscos e nem perigos. Acompanhe:
#1 Liderança comprometida
O primeiro pilar das igrejas que levam as finanças a sério, é possuir uma liderança comprometida.
Aliás, uma das tarefas mais difíceis dentro da igreja é a de selecionar alguém comprometido, competente, íntegro e responsável e manter um forte relacionamento com esse líder, que passará a gerenciar as operações financeiras cotidianas da igreja na realização de sua missão.
Por isso, veja algumas características importantes que esse líder responsável pelas finanças deve possuir:
- Ser fiel dizimista e ofertante;
- Ter um coração de servo e maleável às correções;
- Ser alguém de confiança e que não possua caráter duvidoso;
- De preferência, que possua alguma experiência na área financeira e administrativa.
Lembre-se que, quando você coloca uma responsabilidade grande do Reino nas mãos de alguém, isso deve ser feito com o máximo zelo, cuidado e reverência.
Quer saber se você possui a liderança certa e comprometida com as finanças da casa de Deus? Faça a prova real através desse versículo abaixo, e pergunte a si mesmo: nossa igreja avalia o caráter de líderes comprometidos que contenham as qualificações bíblicas estabelecidas nas Escrituras?
Leia Tito 1:5-9, clicando aqui.
#2 Gestão financeira sólida
O segundo pilar essencial das igrejas que levam as finanças a sério, é possuir uma gestão financeira consolidada e devidamente organizada.
Pense comigo: se as finanças da sua igreja não são planejadas, não há controle das entradas e das saídas, os investimentos são feitos “às cegas” e não há fundo de reserva para nenhuma possível urgência, como você pode dizer que honra a Deus com todas as áreas da sua congregação?
Por isso, é imprescindível que se tenha uma gestão financeira adequada e sólida, conforme a realidade e o porte da igreja. Veja alguns exemplos:
- Em igrejas menores, um tesoureiro voluntário da igreja pode ser o responsável por administrar as finanças da igreja;
- Conforme a igreja cresce, no entanto, a igreja pode passar a pensar na estruturação de uma equipe exclusiva para esse fim, com o intuito de manter as finanças da igreja em ordem;
- Em igrejas grandes, o pastor pode pensar na possibilidade de contratar um administrador de negócios ou um diretor de operações para auxiliar a igreja. Afinal, quem está servindo nesta função deve ter conhecimento adequado, experiência e os recursos necessários para administrar as finanças da igreja com excelência.
E para otimizar – e facilitar – ainda mais a gestão financeira da igreja, há ainda outras ferramentas disponíveis. Uma delas, que vem crescendo a cada dia, são os softwares de gestão exclusivo para igrejas.
E quando falamos nisso, falamos do Atos6.
Baseado no conceito All-in-one, o Atos6 possui mais de 350 mil usuários espalhados pelo país e auxilia as igrejas a gerenciar com eficiência e automatizar vários processos em um único lugar.
Com o sistema Atos6 Gestão Financeira, você consegue:
- cadastrar as contas bancárias e ver o saldo;
- verificar o extrato, o fluxo de caixa e vários relatórios gerenciais diretamente da ferramenta;
- verificar plano de contas;
- visualizar contas a pagar;
- acessar conciliação bancária;
- visualizar anexos;
- enviar diretamente para o contador da sua igreja os relatórios financeiros baseado no plano de contas definido pela igreja; e
- acessar relatórios e gráficos financeiros.
Saiba ainda mais clicando no botão abaixo:
#3 Transparência
“Agora, porém, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Pois a Macedônia e a Acaia tiveram a alegria de contribuir para os pobres dentre os santos de Jerusalém.” (Romanos 15:25-26 – NVI).
O apóstolo Paulo foi transparente ao relatar sobre as ofertas coletadas em Jerusalém, na passagem acima. Da mesma forma, construir uma gestão financeira íntegra na igreja, requer que essa seja apropriadamente transparente com suas finanças.
Para colocar essa transparência em prática, sua igreja deve contar com:
Declarações financeiras
As igrejas devem fornecer uma cópia de suas demonstrações financeiras anuais mais recentes, seja através de uma prestação de contas dada em algum momento específico no culto, ou tornando-as disponíveis ao público no site da igreja, por exemplo.
Aliás, os membros devem saber para onde estão indo suas contribuições. Por isso, seja transparente. Sua igreja sustenta missionários? Exponha! Sua igreja fez alguma reforma estrutural ou investiu em algum departamento da igreja em específico? Exponha!
Relatórios de projeto para contribuintes de propósitos específicos
As igrejas também devem fornecer relatórios, por escrito, para doadores que contribuem para projetos e propósitos específicos da igreja. Um exemplo disso pode ser uma viagem missionária ou um evento especial.
#4 Mordomia confiável
Os contribuintes, dizimistas e ofertantes esperam que a igreja seja fiel a sua palavra no processo de investir e poupar os recursos da igreja.
Tendo isso em vista, outro pilar extremamente importante das igrejas que levam suas finanças a sério é o que chamamos de “mordomia confiável”.
Em outras palavras, espera-se que haja uma boa administração de tudo o que entra ao longo das semanas, sempre utilizando os recursos com sabedoria e focando em coisas que são efetivamente úteis, sem despesas desnecessárias.
Além do mais, é necessário que se invista nas áreas que realmente precisam de um investimento para melhorias. Pense comigo: do que adianta investir em um novo equipamento de som – sendo que sua igreja já conta com uma estrutura sonora excelente – quando o departamento infantil, por exemplo, está precisando de uma reforma na salinha das crianças?
Esse é um exemplo de administração e mordomia não-confiável, considerando que a utilização das doações não são aplicadas da forma mais sábia e estratégica.
Quer saber se a sua igreja conta com mordomia confiável? Faça a prova real respondendo essas 3 perguntas abaixo:
- Nossa igreja honra a expectativa e a intenção dos doadores?
- Nossas questões da igreja são apropriadas de acordo com as diretrizes da legislação tributária?
- Nossa igreja age no melhor interesse dos doadores?
#5 Responsabilidade
O último pilar das igrejas que levam as finanças a sério é também o aspecto base para tudo o que envolve a obra do Senhor, inclusive os outros 4 pilares já explanados.
Sem responsabilidade, uma liderança não será comprometida, a gestão financeira não será sólida, não haverá transparência e não haverá uma mordomia confiável, também.
Por isso, dizemos que esse é o pilar principal, aquele que, de certa forma, também sustenta os outros pilares.
Ter responsabilidade na organização dos registros e relatórios, no planejamento mensal e anual, nos orçamentos e no pagamento de todas as contas em dia, é o que faz com que a integridade financeira seja alcançada em uma igreja.
Interessante, né? Corre colocar em prática! E lembre-se:
“Assim, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31 – King James Atualizada).
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