5 erros cometidos no planejamento financeiro para igrejas e como evitá-los

O planejamento financeiro é primordial para uma gestão eclesiástica eficiente. Todavia, existem muitos equívocos que podem ser facilmente cometidos por pastores e líderes, e que devem ser identificados e devidamente solucionados. Caso não sejam resolvidos, esses erros no planejamento financeiro para igrejas podem ocasionar graves problemas.
Neste artigo abordaremos os principais erros cometidos na gestão financeira de sua congregação e como evitá-los, de forma a auxiliar na otimização de seu trabalho.
A importância de identificar erros
É essencial para a saúde de uma igreja que se tire tempo para refletir, analisar e identificar possíveis melhorias na gestão e administração dos variados setores e âmbitos que compõem a igreja.
Quando falamos sobre finanças, essa necessidade torna-se ainda mais séria, visto que há muitas implicações – sociais e legais – envolvidas nesse aspecto. Por isso, é primordial que a diretoria da igreja se reúna de tempos em tempos para discutir acerca de como a gestão financeira da instituição está, de modo a pontuar o que está dando certo e o que está falhando.
São nesses momentos que os erros no planejamento financeiro começam a ser identificados. Ainda, é ali que as possíveis soluções e os caminhos para a prevenção desses erros devem ser discutidos e abordados.
Baixe nosso e-book específico e fique atento: 10 problemas financeiros que podem matar a sua igreja.
Pensando nisso, selecionamos os principais erros que você pode estar sujeito a cometer. Acompanhe:
Principais erros cometidos no planejamento financeiro para igrejas
# 1° erro – Não possuir um cronograma de gastos
A organização financeira é indispensável para uma gestão eficiente. Quando um pastor / responsável pelas finanças da igreja não possui um controle de despesas, um fundo de reserva e um cronograma dos futuros gastos, imediatamente ocorrerá algum problema no planejamento financeiro da igreja.
É indispensável que se mantenha todos os recursos sob controle e devidamente registrados, a fim de evitar dívidas futuras ou problemas mais sérios. Além disso, como organização religiosa, torna-se ainda mais importante prezar pela disciplina nos assuntos financeiros, pois antes de qualquer coisa, representamos o reino de Deus.
Hoje em dia, é possível criar variados tipos de cronograma de gastos virtuais: pode-se utilizar planilhas eletrônicas, plataformas e aplicativos específicos, criar um documento compartilhado para que toda a diretoria tenha acesso – ou mesmo a liderança de sua igreja – caso você deseje manter a transparência.
Uma dica muito relevante é que você defina quais são as suas despesas fixas mensais e anuais, e quais são as despesas variáveis, utilizando como base todas as entradas e saídas do ano anterior.
Para lhe auxiliar, preparamos uma Ferramenta de Planejamento Financeiro para Igrejas. Baixe aqui e comece a organizar as finanças de sua igreja de uma forma produtiva, fácil e eficaz.
# 2° erro – Não estabelecer prioridades
Uma vez feito a criação do cronograma de despesas, entradas e saídas, é hora de analisar o que é primordial e o que pode esperar: estabeleça prioridades.
É muito comum – em qualquer instituição – a aplicação de recursos em aspectos que não são necessariamente relevantes para o momento vivido, ou que podem ficar para um futuro próximo sem problemas ou prejuízos.
Isso acaba por gerar dívidas desnecessárias e problemas financeiros que poderiam ser facilmente evitados caso tivessem sido estabelecidas prioridades e urgências.
Dessa forma, torna-se extremamente importante que se tenha muito bem definido quais são os próximos gastos e os próximos investimentos a serem feitos, tudo sempre com muita análise, planejamento e ponderação. Aproveite para separar seus próximos compromissos de acordo com o nível prioritário em que se encontram, assim você poderá manter seus recursos sempre sob controle.
Vale ainda ressaltar a importância do corte de gastos nesse processo, visto que, se novos compromissos estão surgindo e precisam ser pagos, é necessário que se analise o que deixou de ser relevante em seu cronograma de gastos e que pode ser cortado.
Isso nos leva a mais um dos erros cometidos no planejamento financeiro para igrejas:
# 3° erro – Não possuir um fundo de reserva
Mesmo que 2021 tenha trazido pequenas melhoras no âmbito econômico em comparação ao ano de 2020, permanecemos vivendo um cenário relativamente incerto em razão da pandemia e dos impactos que a mesma trouxe.
Tendo isso em vista, pastores e líderes que priorizam possuir um fundo de reserva e entendem a importância de poupar determinada quantia, conseguem ter um pouco mais de tranquilidade para administrar e gerenciar suas igrejas.
Assim sendo, fixe um valor mensal a ser depositado no fundo de reserva, a fim de que se possua uma segurança nos momentos difíceis e para que futuramente se possa investir nos projetos ousados que você sonha para a sua igreja.
É certo que como cristãos, devemos viver em fé e confiança no Senhor, entregando a Ele todos os dias as nossas preocupações e ansiedades, visto que Ele cuida de nós. Em contrapartida, não planejar suas despesas e economias é um erro extremamente inconsequente, e não justifica o argumento de estar “confiando integralmente no Senhor”. É necessário se planejar!
Inclusive, quando lemos o livro de Atos e acompanhamos a trajetória da igreja primitiva, conseguimos perceber claramente que eles possuíam uma estrutura eclesiástica muito bem organizada, e que prezavam pelo cuidado com os bens e com as finanças da igreja. Leia:
“Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”. Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia. Apresentaram esses homens aos apóstolos, os quais oraram e lhes impuseram as mãos.” (Atos 6:3-6 – NVI).
# 4° erro – Não investir
Um dos erros mais comuns no planejamento financeiro para igrejas é a questão do não-investimento na igreja local, o que prejudica, inclusive, a modernização da igreja – aspecto completamente necessário.
Inicialmente, é fundamental que se entenda a importância do investimento nos dias de hoje como uma ferramenta de crescimento e sucesso, e não como mais uma das despesas a serem pagas pela igreja.
Há investimentos que são – além de relevantes – primordiais a serem feitos. Atente-se aos aspectos cuja ausência está prejudicando sua igreja. A falta de um departamento infantil tem afastado os pais da sua membresia das programações da igreja por não terem onde deixar os filhos? A insuficiência de acessibilidade do seu prédio tem impedido que novos públicos frequentem sua igreja?
Invista nisso!
Evitando os erros número 1, 2 e 3 deste artigo, você terá um caminho livre e tranquilo para investir. Consulte seu cronograma de gastos, defina as prioridades para seu determinado período e poupe alguma quantia. Assim, sua igreja irá crescer cada vez mais com seus novos investimentos.
E já que mencionamos os investimentos primordiais, há um que não pode faltar de maneira alguma, confira o próximo erro e descubra:
# 5° erro – Não possuir uma plataforma especializada
Realizar todo o controle financeiro da igreja, organizar entradas e saídas, priorizar compromissos urgentes, consultar o fundo de reserva e possuir um cronograma de gastos não é uma tarefa fácil se feita manualmente.
Investir em uma plataforma especializada em gestão financeira tornou-se não mais uma mera opção, mas uma necessidade. Ela permite que você automatize diversos processos antes realizados à mão, e assim possua mais tempo no cuidado das ovelhas e no acompanhamento direto dos membros.
Você já conhece o Atos6?
O Atos6 é a plataforma mais completa para sua igreja viver seu propósito com excelência. Dentro das funcionalidades da ferramenta, é possível: cadastrar as contas bancárias e ver o saldo, verificar o extrato, o fluxo de caixa e vários relatórios gerenciais diretamente na plataforma. Além disso, é possível enviar diretamente para o contador da sua igreja os relatórios financeiros baseado no plano de contas definido pela igreja.
E ainda, para uma melhor gestão em sua igreja, o Atos6 possibilita:
- Aumentar o alcance e o engajamento das pessoas;
- acompanhar novos convertidos;
- receber doações mensais de qualquer lugar;
- gerenciar seus cursos, turmas e alunos de forma simples e eficaz;
- fazer gestão de pequenos grupos ou células;
- fazer a gestão financeira de forma segura, eficiente e online;
- gerenciar eventos.
Clique no botão e veja como podemos te ajudar:
Gostou do nosso artigo? Quais erros você descobriu que estava cometendo em sua igreja? Conta pra gente!
——————————————————————————————————-
Leia também: 7 dicas para gestão financeira da igreja e Acessibilidade na igreja: Checklist para tornar a igreja mais acessível