Saiba como as igrejas devem agir diante do Coronavírus

Com o aumento dos casos de coronavírus no Brasil e no mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que vivemos uma pandemia do novo coronavírus, é vital que as igrejas tomem medidas para garantir a saúde de suas congregações, bem como o testemunho contínuo da comunidade de adoração.
Mas como as igrejas devem agir diante do Coronavírus para ajudar os membros a permanecerem saudáveis?
o Atos6 fez um guia para auxiliar as igrejas nessa questão. Confira!
O que é Coronavírus e COVID-19?
Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
Conhecidos desde meados dos anos 1960, o nome é devido ao perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
O novo agente do Coronavírus foi descoberto no final de dezembro de 2019, após casos registrados na China. Esse novo agente provoca a doença chamada de Coronavírus (COVID-19).
A maioria das pessoas se infecta com os Coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a serem infectadas com o tipo mais comum do vírus.
Geralmente, infecções por Coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum.
Os Coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha Coronavírus 229E e NL63 e beta Coronavírus OC43, HKU1.
Como o Coronavírus se espalha?
É mais provável que o Coronavírus se espalhe de pessoa para pessoa através de:
- Contato direto com uma pessoa enquanto ela é infecciosa ou nas 24 horas antes que seus sintomas apareçam.
- Contato próximo com uma pessoa com infecção confirmada.
- Tocar em objetos ou superfícies contaminados, e, em seguida, tocar em sua boca ou rosto.
A maioria das infecções só é transmitida pelas pessoas quando elas apresentam sintomas. Estes podem incluir febre, tosse, dor de garganta, cansaço e falta de ar.
Para evitar o contágio, todos devem:
- Lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel;
- cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
- evitar aglomerações se estiver doente;
- manter os ambientes bem ventilados;
- não compartilhar objetos pessoais.
Essas precauções são importantes para todas as pessoas, com atenção especial para aquelas com mais de 60 anos, principalmente se tiverem uma doença crônica.
As pessoas que retornaram de um país ou região com risco alto ou moderado para o COVID-19 devem monitorar sua saúde de perto.
Embora o Coronavírus seja preocupante, é importante lembrar que a maioria das pessoas que apresentam sintomas como febre, tosse, dor de garganta ou cansaço provavelmente estão sofrendo de um resfriado ou outra doença respiratória – e não do Coronavírus.
Como as igrejas devem agir diante do Coronavírus?
Neste momento, as congregações e seus membros precisamos trabalhar juntos para ajudar a impedir a propagação da doença por Coronavírus (COVID-19).
Para isso, as igrejas devem:
- Fornecer álcool em gel para as mãos nas entradas;
- fornecer álcool em gel e detergente nos banheiros;
- exibir cartazes informativos contendo as instruções para uma higienização correta;
- suspender qualquer contato físico;
- solicitar o afastamento dos membros contagiados ou com sintomas confirmados;
- solicitar o monitoramento, e até mesmo, o afastamento dos membros que tiveram contato próximo com algum caso confirmado de Coronavírus, e;
- esclarecer que membros afastados ou com suspeita de contágio devem procurar assistência médica.
O que é distanciamento social?
Uma maneira de ajudar a retardar a propagação de vírus como o COVID-19 é o distanciamento social. Isso significa evitar grandes reuniões públicas e reduzir as visitas a pessoas com maior risco de desenvolver sintomas graves, como os idosos.
As igrejas devem informar aos seus membros que não é necessário alterar sua rotina diária, mas, que é importante tomar precauções de distanciamento social em prol de proteger as pessoas da comunidade que estão em maior risco.
Quais membros precisam se isolar?
A recomendação de isolamento é específica para as pessoas que retornaram de um país ou região com risco alto ou moderado para o COVID-19, ou tiveram contato próximo com um caso confirmado de Coronavírus.
O que significa isolar em sua casa?
As pessoas que precisam se isolar não devem comparecer a locais públicos, e, não devem permitir que visitantes entrem em suas casas.
Aqueles que precisarem sair de casa, como para procurar atendimento médico, devem usar máscara e luvas.
Quais são os sintomas do COVID-19?
Os sintomas do COVID-19, são:
- Febre;
- tosse;
- dor de garganta;
- cansaço;
- falta de ar.
Eles aparecem dentro de 14 dias após deixar o país ou região com maior risco de COVID-19, ou, 14 dias após o último contato de um caso confirmado.
O que os membros devem fazer em caso de sintomas da doença?
As igrejas devem informar aos seus membros, que em caso de sintomas, eles devem:
- Usando uma máscara, procurar a emergência da unidade de saúde mais próxima.
- Informar ao profissional de saúde sob a suspeita durante a triagem e responder às perguntas sobre últimas viagens internacionais e possível contato com pessoas infectadas ou viajantes, além de citar os sintomas.
- Em caso de suspeita positiva, será realizado o procedimento de teste do Coronavírus.
- Após o teste, aguardar o resultado dos exames em isolamento.
- Em caso de resultado positivo, o profissional de saúde avaliará a necessidade de internação em UTI. Caso os sintomas sejam regulares, a pessoa será encaminhada ao isolamento domiciliar.
- O acompanhamento da evolução do caso será feito pela Atenção Primária de Saúde (APS), se houver piora no quadro clínico, os profissionais da APS poderão reencaminhar a pessoa para as unidades de referência.
É comum o Covid-19 não causar sintomas?
Só estudos populacionais dirão com certeza, mas infecções assintomáticas são comuns na medicina.
Para ilustrar, no caso da dengue, em algumas regiões do Brasil, há uma porcentagem alta de moradores que possui anticorpos contra o vírus, o que comprova que houve contato com ele. Porém poucos lembram de terem ficado doentes.
É possível que o mesmo ocorra com a Covid-19
As crianças e os adolescentes, por exemplo, parecem contrair o agente infeccioso e transmiti-lo, porém, dificilmente ficam derrubados a ponto de serem internados. Já indivíduos mais velhos e com doenças crônicas são mais suscetíveis às complicações da enfermidade.
Dessa forma, é importante que as igrejas alertem a comunidade sobre esse fato e peça que todos fiquem atentos. está em maior risco de uma doença grave?
Quais membros então no grupo de risco do COVID-19?
Algumas pessoas infectadas podem não apresentar sintomas, algumas apresentam sintomas leves dos quais se recuperam facilmente e outras podem ficar muito doentes muito rapidamente.
Das experiências anteriores com outros Coronavírus, as pessoas com maior risco de infecção grave são:
- Idosos;
- pessoas diagnosticadas com insuficiência cardíaca ou renal;
- pessoas com doenças reumatológicas;
- pessoas com problemas crônicos respiratórios;
- pacientes em tratamento de câncer;
- crianças e bebês muito jovens.
O risco para crianças e bebês e o papel que as crianças desempenham na transmissão do COVID-19 não são claros. No entanto, até agora houve uma baixa taxa de casos confirmados de COVID-19 entre crianças.
As congregações devem ter uma atenção especial aos membros que estão nesta categoria e solicitar que eles evitem sair de casa, e recomendando que eles assistam aos cultos e celebrações transmitidas online, ou que acompanhem o evangelho através do aplicativo próprio da igreja.
Como o vírus é tratado?
Não existe tratamento específico para os coronavírus.
Antibióticos não são eficazes contra vírus. A maioria dos sintomas pode ser tratada com cuidados médicos de suporte.
Por fim, quais membros devem usar uma máscara facial?
Membros saudáveis não precisam usar uma máscara. Embora o uso de máscaras possa ajudar a impedir a transmissão de doenças de pacientes infectados a outros, atualmente não são recomendadas para uso por pessoas saudáveis como prevenção de infecções ao Coronavírus.
Se você tem alguma dúvida de como as igrejas devem agir diante do coronavírus, deixe nos comentários.
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